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Governos da Rússia e da China usam mulheres sedutoras para espionar segredos de inteligência nos EUA

Segundo especialistas, esse movimento pode ser chamado de "Guerra Sexual" entre os países

Victoria Rodrigues

Alguns especialistas da inteligência americana afirmaram que os governos russo e chinês estão enviando diversas “espiãs sedutoras” para conseguir informações sobre os segredos de Estado e de tecnologia dos Estados Unidos. Esse movimento denominado de "guerra sexual" costuma substituir os tradicionais campos de batalha pela atração humana, visando alcançar metas por meio do sentimentalismo.

Em entrevista ao jornal britânico The Times, o ex-analista de segurança nacional dos EUA, Jeff Stoff, explicou como funciona o esquema. "Os chineses entendem o nosso sistema e sabem como trabalhar com a impunidade virtual. A China está mirando nossas startups, nossas instituições acadêmicas, nossos inovadores e os projetos de pesquisa financiados pelo Departamento de Defesa", revelou Jeff.

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Casos de espionagem nos EUA

Entre os casos de espionagem que já ocorreram nos Estados Unidos, está a história de uma mulher russa que se casou com um funcionário aeroespacial americano após se formar numa "escola russa de soft power". Com o tempo, ela conseguiu a liberdade e a confiança de frequentar os círculos de criptomoedas e tecnologia de defesa, obtendo assim, dados e informações importantes.

Nesses casos, esse tipo de sistema pode ser até um plano executado para a vida toda e que pode envolver um casamento com a formação de família, como ocorreu na história citada acima. "Aparecer, casar com um alvo, ter filhos com e ele conduzir uma operação de coleta de fundos ao longo da vida. É muito desconfortável pensar nisso, mas é tão comum", enfatizou um ex-integrante do governo dos EUA.

Outro exemplo desse tipo de esquema é a sedutora russa Anna Chapman, que sempre dizia que o seu "apelo sexual funcionava como mágica" com alvos masculinos, ela possui um rosto já conhecido nesse meio por ter feito parte da rede de espionagem de Putin em 2010. Agora, ela retornou ao cenário como Anna Romanova e está à frente de um aparato de Inteligência ligado ao Kremlin.

(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Enderson Oliveira, editor web em Oliberal.com)