80% dos aplicativos apresentam padrões mínimos de segurança, diz estudo
Os apps avaliados fazem parte da categoria de saúde mental; saiba mais
Quase 80% dos aplicativos de saúde mental disponíveis para smartphones não proporcionam padrões mínimos de segurança e privacidade para os usuários, aponta estudo conduzido pelo Mozilla. Foram avaliados funções como compartilhamento de dados, anúncios direcionados e más práticas de segurança na maior parte das funções analisadas.
Além dos problemas de segurança, as informações que circulam por esses aplicativos são sensíveis à saúde e intimidade dos usuários. O estudo “Privacidade Não Inclusa” (Privacy not Included, no original em inglês) analisa esses aspectos em diferentes segmentos.
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Diversos aplicativos foram analisados, como o Calm, usado para focar em meditação. Nele, foi apontado que pode ser feito rastreio do usuário e compartilhamento dos dados com terceiros desconhecidos, para fins de marketing e pesquisa. Se torna mais grave quando o login é feito pelo Facebook e envolve informações externas.
Também aparece nessa lista o Glorify, que promete experiências religiosas com lista de orações e mensagens devocionais. Assim como o Calm, informações podem ser compartilhadas para propaganda e outros fins. Dos 32 aplicativos analisados, 25 não proporcionam requisitos mínimos de segurança e privacidade.
Entre os aplicativos analisados, apenas três serviços foram considerados adequados: Wysa, PTSD Coach e Headspace. Esse estudo analisou esses segmentos em diferentes tipos e categorias.
(Estagiária Karoline Caldeira, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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