Adolescente perde a visão após tubo de tinta de cabelo explodir
Menina sofreu uma queimadura química de terceiro grau no globo ocular

Uma adolescente de 13 anos ficou cega após um tubo de tinta de cabelo explodir e acertar o rosto dela, queimando a superfície do seu globo ocular. A norte-americana Olivia Stegin estava pintando o cabelo de castanho-escuro com uma amiga. Com informações do R7.
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As duas garotas usavam um produto caseiro, que vem em um tubo, sendo necessário perfurar a embalagem e espremer para que a tinta saia. No entanto, o furo não foi feito da forma correta, o que provocou a explosão do produto por conta da pressão na embalagem.
O jato de tinta cobriu todo o olho esquerdo da adolescente. Pamela Stegin-Sheppard, mãe de Olivia, estava no andar de baixo da casa quando ouviu os gritos da filha e subiu para ver o que tinha acontecido.
"Eu corri até lá e entrei em pânico, porque todo o olho dela estava coberto", conta Pamela Stegin-Sheppard em entrevista ao jornal britânico The Sun.
"Coloquei Olivia no chuveiro para tentar enxaguar o rosto, mas ela estava com tanta dor que não queria que tocássemos", acrescenta.
Pamela, então, levou Olivia às pressas para o hospital. Lá, os médicos constataram que a adolescente havia sofrido uma queimadura química de terceiro grau no globo ocular.
"O produto ficou penetrando no olho dela por uns 20 minutos antes da limpeza total", diz Pamela.
Desde então, Olívia passou por várias consultas médicas e chegou a recuperar parte da visão após ter feito um transplante de membrana amniótica na córnea, mas a reversão da cegueira foi temporária.
Segundo especialistas, a única saída é fazer um transplante de córnea. Mesmo assim, há risco de que o organismo da adolescente rejeite o novo tecido.
"Se você estiver a 2 ou 3 centímetros do rosto dela e acenar com a mão, ela pode ver algo se movendo, mas não pode identificar que é uma mão", descreve a mãe da menina.
"Quando minha filha tenta olhar para a frente, seu olho acaba desviando um pouco para o lado, porque ela não tem controle sobre ele. Isso a faz parecer vesga, e ela sofre muito com essa situação", lamenta.
(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)
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