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Produtos para alisar cabelo podem causar câncer de útero, diz estudo

De acordo com publicação, alguns produtos podem triplicar o risco de câncer de útero

Karoline Caldeira
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Produtos químicos utilizados para alisar os cabelos podem ter ligação com o surgimento de câncer no colo do útero, também chamado de câncer cervical, aponta um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Ciências da Saúde Ambiental dos EUA (NIEHS). A pesquisa foi desenvolvida por quase 11 anos mais e contou com a participação de 33 mil mulheres.

A pesquisa publicada no Journal of the National Cancer Institute constatou que dentre as mulheres que usaram um produto de alisamento químico mais de quatro vezes nos 12 meses anteriores à pesquisa, 155% tiveram um risco aumentado de serem diagnosticadas com a doença. Dessas, 378 desenvolveram o câncer uterino.

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Já as mulheres que não fizeram tratamento de alisamento apresentaram apenas 1,64% de chance de serem diagnosticadas com câncer de útero aos 70 anos. Para os cientistas, 89% das mulheres afro-americanas usam relaxantes químicos ou alisadores e são as mais propensas a este tipo de enfermidades.

Essa ligação entre os produtos químicos e câncer se devem ao fato de que produtos capilares, como os de alisamento, podem imitar a produção de estrogênio e progesterona, hormônios naturais do corpo da mulher, e alterar o sistema endócrino (responsável pela produção dos hormônios). Essa alteração, que geralmente causa uma produção em excesso, pode influenciar o risco de câncer uterino.

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Não é a primeira vez que alertas são feitos sobre produtos capilares. A Science Alert, em 2018, listou cerca de 18 produtos capilares que foram testados e classificados como desreguladores endócrinos. Além disso, 84% dos produtos químicos identificados não estavam listados nos rótulos e 11 continham substâncias proibidas pela Diretiva de Cosméticos da União Europeia ou não eram regulamentados pela lei da Califórnia (EUA). Com informações do portal Olhar Digital.

(Estagiária Karoline Caldeira, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)

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