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Torcedoras do Remo realizam ação na arquibancada do Mangueirão em alusão ao Dia da Mulher

Ato foi feito pelo setor feminino da Barra Brava Camisa-33. Aproximadamente 20 torcedoras participaram da ação

Fábio Will
fonte

O Remo entrou em campo contra o Independente de Tucuruí, na tarde deste sábado (16), mas o resultado não foi o esperado pelo torcedor azulino. Mas antes da partida a arquibancada do Colosso do Bengui foi palco de um ato de torcedoras em alusão ao dia Internacional da Mulher, que foi comemorado no último dia 8 deste mês.

Uma ação envolveu aproximadamente 20 torcedoras, que levaram faixas e cartazes, na luta contra a violência contra a mulher. A ação foi realizada pelo setor feminino da Barra Brava Camisa-33 e foi apoiada por vários torcedores. Segundo Thayse Wanzeler, uma das coordenadoras do ato e diretora da torcida, disse que a ação foi realizada para mostrar que a mulher precisa ser tratada com igualdade e acima de tudo respeito.

“Essa ação é em alusão ao Dia Internacional da Mulher, que para muitas pessoas significa presente, comemoração, mas queremos representar e apresentar que esse sia não é só isso. É um dia de luta para nós, e queremos mostrar que mulher tem que estar onde ela quiser, inclusive nos estádios. Mulher precisa ser tratada com igualdade, respeito para mostra e representar a mulher nos estádios. Todo dia é dia da mulher”, disse.

 

A torcedora e professora Andreza Belém, de 23 anos, o ato teve uma adesão e mostrou que a torcida precisa debater esse tema, além de protestar contra as violências que as mulheres sofrem em todos os lugares.

“O objetivo foi homenagear as mulheres por conta da passagem do Dia Internacional das Mulheres. Nós queríamos mostrar que, no dia das mulheres, não queremos só flores, nós queremos respeito.  A intenção é mostrar que a mulher pode estar onde ela quiser. Não estamos no estádio apenas pra enfeitar a arquibancada, estamos aqui como torcedoras do Clube do Remo. Além disso, abordamos o tema da violência contra mulher. Isso é um assunto sério e não podemos nos calar. Precisamos denunciar”, contou.

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