CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Luto: Clube do Remo perde ex-presidente do clube na data de aniversário

Dirigente esteve à frente do clube entre 1980 e 81

Braz Chucre
fonte

Na data do aniversário de 116 anos, o Clube do Remo perde um dos seus baluartes. Faleceu nesta sexta-feira (5) o empresário e grande benemérito Vinicius Bahury de Oliveira que nos anos 1980/1981 foi presidente do clube.

Bahury teve, quando em vida, uma ligação de amor pelo clube azulino. Sempre presente nas horas de maior necessidade da agremiação colaborando com o futebol.

“O Clube do Remo perdeu um seus maiores dirigentes. Ele [Vinícius] tem uma história marcante no clube. Nunca dizia não quando era procurado. O Remo deve muito ele”, diz o professor Orlando Ruffeil, historiador do Clube do Remo.

“ O Vinicius {Bahury] era mais um velho do que eu, uns dois aos. Estou com 84. Ele foi bom companheiro, azulino daquele ferrenho. Estramos de luto”, comentou Manoel Ribeiro, ex-presidente.

O jornalista Expedito Leal, no Memorial do Futebol e Radio Esportivo, traçou o perfil de Vinicius Bahury

“Vinicius Bahury de Oliveira veio pelo Papão do Norte [Moto Clube], integrando o elenco que esteve em Belém numa temporada de jogos. Já era dono da empresa Cimaq na capital maranhense, que era a revendedora exclusiva da Chevrolet.

Em Belém fez amizade com Jorge Age, naquele tempo, o maioral do futebol azulino. E sem tanta demora estava se radicando em Belém trazendo também a sua empresa revendedora de veículos pesados como tratores e caminhões de carga. Surgia então a Cinorte, uma loja gigantesca situada na avenida Senador Lemos, próximo à Doca. 

Durante os anos 50/60 do século passado, os bolsos dos dois paredros estavam sempre abertos para manter o futebol remista. Que paradoxalmente veria a partir de 1956, o maior rival dar o pontapé inicial para uma grande revirada na conquista de títulos. O Remo passou a escassear os campeonatos, que só ocorriam de quatro em quatro anos. Mas os dois grandes dirigentes remistas prosseguiriam em sua longa caminhada na vida do clube. 

Jorge Age assumiu a presidência no biênio 1955/56 e Vinicius em 1980/81. Foram sempre dois cardeais do Leão Azul.

Depois que chegou a ser dono da fábrica Ametal localizada no distrito industrial de Ananindeua, Vinicius deixou as atividades mercantis. Até hoje é reverenciado dentro do Remo e considerado uma dos maiores remistas, mesmo não sendo paraense. 

Quando atuava à frente do futebol azulino –isso acontecendo em várias oportunidades – ele sempre foi considerado pela imprensa esportiva de Belém como uma pessoa educada, gentil para com seus adversários, especialmente os cartolas de Paissandu e Tuna.

Vinicius não confundia as coisas. Adversários, mas só dentro do campo. Fora, eram grandes amigos. Como recomenda o manual de boas relações pessoais”.

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Remo
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM REMO

MAIS LIDAS EM ESPORTES