BAENÃO 5 ANOS: Relembre todas as ações que o Baenão já recebeu desde o fechamento para obras Estádio completa 5 anos do último jogo oficial nesta quarta-feira (1º) Fábio Will 01.05.19 7h00 Presença da torcida no processo de retomada do Baenão foi fundamental (Oswaldo Forte / O Liberal) O Remo vive um drama nos últimos cinco anos. O clube conhecido por ter o estádio Baenão como um aliado, viu o local se tornar um grande pesadelo. Desde o último jogo no Evandro Almeida, o Remo teve várias pessoas à frente do clube, mas poucas melhorias foram vistas no estádio. 2015 No ano de 2015, na administração de Pedro Minowa, pouco se falou em reformas do estádio. Após a saída de Minowa, uma junta governativa assumiu o clube, que também não pouco ligou para o Baenão que começou a apresentar sinais de abandono. 2016 Já em 2016, na administração do então presidente André Cavalcante, pensou-se em um projeto para revitalizar o estádio. Foi criado então o “Projeto Sou Baenão”, com participação do torcedor, que adquiria um porcelanato com o seu nome nas Lojas do Remo e teria este porcelanato colocado no muro do Baenão, na Travessa Antônio Baena. Foi investido o valor de R$200 mil no estádio como limpeza do Carrossel, continuidade no reforço estrutural das arquibancadas, recuperação do gramado, construção da sala de imprensa além da construção da mureta do lado da Travessa das Mercês. Segundo André Cavalcante, o que foi feito com o valor dos porcelanatos foi gasto em obras no Baenão. “Tive algumas dificuldades como perseguição interna, mas se eu pudesse indicar duas ações que mais me orgulho, foi a retomada definitiva da área do Carrossel, que estava há 30 anos na posse de uma invasora e a construção da sala de imprensa digna e moderna no Baenão”, comentou. 2017 Em 2017, na administração de Manoel Ribeiro, poucas obras foram realizadas nas estruturas do estádio, mas foi realizada uma obra importante, que foi a drenagem do gramado pela diretoria de estádio do clube. João Marcelo Santos, Marcos Lobato, Ivanovich Santos, Ophir Neto e Hugo Leão, estiveram à frente da obra, além da troca do gramado, doado pelo empresário Silvino Caliman. Para João Marcelo Santos, ex-diretor do estádio, foi um momento complicado, mas a obra pôde ajudar o clube em um momento difícil que o Remo passava, na luta contra o rebaixamento. “O Baenão é o lugar que eu cresci, sempre ia com o meu pai ao estádio. É um momento bem familiar que tive e que todo remista possui a vontade de ter isso novamente. Tenho o sonho de levar meu filho ao estádio e por isso aceitamos o desafio de ajudar com drenagem, gramado e irrigação”, comentou, João. PROJETO Mas neste período de 2017 a até 2019, o Baenão recebeu os cuidados de torcedores. Chamados de “loucos” por alguns azulinos, por passar mais tempo no estádio do que com familiares, o “Projeto Retorno do Rei” foi ganhando espaço nas redes sociais e mais do que isso, conquistando a confiança do torcedor azulino. Romeu Biaasan, um dos coordenadores do Projeto Retorno do Rei comentou sobre todo esse tempo de obra, arrecadações e desconfiança por parte da torcida. “Tivemos que mostrar ao torcedor que não estávamos ali para ajudar de verdade, pois já tinham surgido outros grupos que ficaram pelo caminho e que não deixaríamos o Baenão se acabar, além de sempre mostrarmos que era possível retornar ao estádio. Começamos vendendo copos, rifas, camisas e aos poucos vamos diversificando nosso case de produtos e aos poucos fomos dando sequência nas obras”, comentou. APOIO DA TORCIDA E o projeto vindo das arquibancadas conquistou a confiança das diretorias do clube, tanto a atual, como a anterior. Para Romeu, esse apoio foi fundamental para que o projeto não tivesse fim. “ A diretoria passada nos deu carta-branca para atuar, ajudou nosso grupo, cedeu um local para nossa equipe. A atual gestão conversou com a gente, nos deu apoio, dou parte da renda, fez parceria com cervejaria. Então tudo isso dá credibilidade para continuar na busca por um Baenão melhor”, comentou. Segundo Romeu, o momento mais emblemático das obras realizadas pelo Retorno do Rei foi a área da Travessa Mercês. INVE$TIMENTO “Já gastamos em valores bruto R$792 mil, dinheiro vindo de doações na conta do projeto, ações e vendas, fora as doações de materiais de construção dos torcedores. É uma obra complexa, com vários pontos que precisavam de ajuda, mas a área da Travessa Mercês é um marco, Encontramos o local destruído, cheio de entulho, lixo, mato alto e com vergalhões expostos. Foi triste demais, mas conseguimos uma parceria com a ETEC, que nos doou maquinários, mão de obra, além de material para mudar aquele cenário. Hoje entregamos aquele local apto para o que o Remo quiser fazer, seja praça de alimentação, camarote, arquibancada metálica”, comentou. Após as readequações pedidas pelos órgãos de segurança para praças esportivas antigas, o Remo teve que mudar algumas coisas no estádio. Segundo Romeu, faltam algumas coisas importantes neste processo de readequação. “Estamos com o foco total no plano de sistema de combate a incêndio. Finalizando do último vão de acesso no processo das Travessa das Mercês e algumas mudanças irão ocorrer, como a saída da Loja do Baenão, que deve passar para outra área, também no estádio, para abertura de saídas de emergência e sinalização de todo o estádio. Isso sem iluminação ainda”, disse. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes remo futebol série c jornal amazônia COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Remo . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. 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