Após doença na medula, meia é liberado para voltar a jogar pelo Remo

Médicos confirmaram a informação em coletiva

Nilson Cortinhas
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O meia Carlos Alberto, 24 anos, segue como jogador do Clube do Remo. O atleta vai se integrar ao elenco do Leão, provavelmente, em fevereiro. Carlos Alberto, que teve uma aplasia, está clinicamente recuperado.

A informação foi confirmada na tarde desta quinta-feira (23). Os médicos Jean Klay e Henrique Custódio, que integram o departamento médico do Remo, estiveram presentes na coletiva. Além deles, o médico Thiago Xavier também auxiliou o tratamento e os esclarecimentos à imprensa. O jogador também esteve presente na coletiva.

Assista abaixo a alguns trechos da entrevista de Carlos Alberto!

O CASO

Em agosto de 2019, Carlos Alberto foi afastado do elenco durante a Série C do Brasileirão, por conta de uma aplasia medular, que é uma rara doença caracterizada pela produção insuficiente de células sanguíneas na medula óssea.

O Remo manteve e ampliou contrato com o atleta, além de dar suporte durante todo o tratamento. Não foi necessário transplante. O tratamento foi medicamentoso.

Carlos Alberto seguirá em tratamento, usando medicamentos. E considerando o fato, o departamento médico do Remo fez uma consulta junto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informando que os remédios que o atleta usará e de forma a evitar qualquer tipo de problema com o controle de dopagem. Segundo Henrique Custódio, a CBF deu o aval positivo, o que possibilita o retorno às atividades do atleta.  

A previsão é de uma retirada gradual dos medicamentos. Em julho, a ideia é que ele não os utilize mais.

Gratidão

Carlos Alberto, embora tímido, revelou que estava próximo de chorar durante a coletiva. 

Ele mesclava sentimentos como felicidade e alívio. O meia, natural de Santa Catarina, recebeu a notícia que o tratamento evoluía de forma satisfatória em janeiro. E já sabia que a tendência era que voltasse a jogar futebol normalmente. "Eu estava em casa, foi em janeiro. Minha namorada estava comigo e chorei. Agora, estou feliz. Sou, acima de tudo, um ser humano. E serei grato pelas pessoas que me ajudaram. Agradeço a torcida do Remo e torcida do Paysandu, que também ajudou", disse, referindo-se ao campanha para arrecadar sangue, realizado no ano passado. 

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