MENU

BUSCA

Meia grego elogia ambiente no Remo e diz que ainda busca seu melhor nível físico e técnico

Panagiotis Tachtsidis vive bom momento sob o comando de Guto Ferreira, mas admite que ainda pode evoluir

Iury Costa

A fase positiva do Clube do Remo tem contagiado todo o elenco azulino. Um dos jogadores que mais se destacaram nas últimas rodadas, o meia Panagiotis Tachtsidis concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (23) e falou sobre o processo de adaptação ao futebol brasileiro, o bom momento do time e a reta final da Série B do Campeonato Brasileiro.

WhatsApp: saiba tudo sobre o Remo

O grego, de 33 anos, chegou ao Remo há pouco mais de dois meses e vem ganhando espaço na equipe de Guto Ferreira, que soma cinco vitórias seguidas na competição. Apesar das boas atuações, Tachtsidis afirmou que ainda não atingiu o nível ideal de performance.

“Eu venho de um período em que não joguei por muito tempo. Então, preciso trabalhar mais duro para chegar ao meu nível, porque ainda não estou no meu melhor. Fisicamente estou bem, mas posso melhorar mais. Graças a Deus, tenho um grupo muito bom aqui, jogadores que me ajudam e me fazem sentir em casa. É como uma família, e isso torna tudo mais fácil”, destacou.

O meio-campista também explicou por que costuma ser substituído na segunda etapa das partidas, o que tem gerado curiosidade entre os torcedores.

“Eu me sinto muito bem. Mas quando você força por 70 minutos, pressionando o tempo todo, alguém precisa entrar para manter o ritmo. É uma questão tática, não física. O importante é o time continuar pressionando até o fim”, explicou.

Conhecido por sua qualidade no passe e leitura de jogo, Tachtsidis disse que tem buscado mudar um pouco seu estilo dentro de campo, passando a arriscar mais finalizações de média e longa distância.

Sempre gostei mais de dar assistências, esse foi o meu ‘problema’ durante a carreira. Gosto de deixar meus companheiros em boa posição para marcar. Mas agora tenho tentado mais chutar de longe, porque já fiz muitos gols assim antes”, contou o jogador, sorrindo.

VEJA MAIS

Remo pode ter calendário cheio e receita histórica em 2026 com acesso à Série A
Clube projeta disputas simultâneas e ganhos acima de R$ 100 milhões caso confirme retorno após 31 anos.

Remo nega negociação com fornecedora de material esportivo: 'condições não favoráveis'
Clube disse estar finalizando tratativas para definir o novo fornecimento de material esportivo exclusivamente para o ano de 2026.

Na reta final da Série B, o Remo tem pela frente confrontos diretos contra equipes que também lutam pelo acesso, como Cuiabá, Novorizontino e Goiás. Para o grego, o segredo é manter a concentração e pensar partida a partida.

“É muito importante vencer esses jogos, claro. Mas precisamos pensar apenas no próximo. Se começarmos a calcular demais, podemos nos complicar. Agora o foco é o Cuiabá, e depois veremos o que acontece. Temos que manter a mesma linha que tivemos nos últimos cinco jogos”, afirmou.

Com 54 pontos e embalado por cinco vitórias seguidas, o Leão Azul entra na 34ª rodada da Série B dentro do G-4, firme na briga pelo acesso à elite do futebol nacional. O próximo compromisso será nesta sexta-feira (24), contra o Cuiabá, às 21h35, na Arena Pantanal. A partida terá transmissão lance a lance pelo portal OLiberal.com e narração ao vivo pela Rádio Liberal+.