Presidente do Remo revela planos para Baenão, CT e nova camisa temática
Tonhão detalha em entrevista o impacto financeiro do acesso, fala sobre possível arena, melhorias estruturais e anuncia produto em resposta a casos de racismo
O acesso do Clube do Remo à Série A do Campeonato Brasileiro, após 32 anos, começa a redesenhar os rumos do clube para 2026. Em entrevista ao jornalista Abner Luiz, no programa "Fala Abner", o presidente Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão, afirmou que o salto de divisões mudará radicalmente o patamar financeiro azulino.
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Baenão e possibilidade de arena
O presidente revelou que conversas iniciais já foram feitas com um grupo interessado em erguer uma arena em Belém, mas destacou que ainda é uma possibilidade distante.
“Com o acesso, muitas coisas novas estão aparecendo. Existe até um parceiro interessado em fazer uma arena. Mas como ainda está na fase de especulação e conversas iniciais, não vou me prender a isso. Pretendo melhorar ainda mais o estádio e jogar alguns jogos lá, como contra Chapecoense ou Bragantino. Mas isso é apenas uma ideia inicial.”
Sobre o Centro de Treinamento, Tonhão afirma que o clube deve trabalhar por etapas.
“No quesito CT, a ideia é fazer por módulos, porque além de ser um pouco mais barato, é muito mais rápido. Então o pensamento é esse.”
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Renovação com a Volt e lançamento de camisa temática
O Remo renovou por mais um ano com a fornecedora Volt, que seguirá produzindo os uniformes azulinos na Série A. A extensão contratual, segundo Tonhão, inclui novos benefícios ao clube e permanecerá vigente até o fim de seu mandato.
Durante a entrevista, o presidente revelou a preparação de um novo produto oficial, uma camisa temática contra discriminações, motivada pelos episódios de racismo e xenofobia ocorridos em Florianópolis durante o duelo contra o Avaí.
“Vamos lançar agora um produto, muito possivelmente não com a Volt, mas com a fornecedora da nossa marca, uma camisa que simbolize nossa reação contra ações de racismo, xenofobia e qualquer tipo de preconceito. O que aconteceu em Florianópolis não se admite mais no mundo em que estamos vivendo. Aquilo atingiu não só nosso torcedor, mas também o povo do Pará.”
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