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Com pior ataque entre os líderes, Remo tenta espantar má fase na Série B

Em 20 jogos, o Remo marcou 22 gols, o que resulta em uma média de 1,1 gol por partida

Luiz Guillherme Ramos

Neste sábado (9), o Clube do Remo enfrenta o América-MG, no Estádio Independência, de olho em um dado preocupante que pode trazer problemas no returno da Série B. Sem o artilheiro Pedro Rocha, o Leão Azul precisa vencer e, mais do que isso, melhorar seu desempenho ofensivo. Atualmente, o time tem o pior ataque entre os oito primeiros colocados.

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Em 20 jogos, o Remo marcou 22 gols, o que resulta em uma média de 1,1 gol por partida. Entre os integrantes do G8, apenas o Coritiba possui a mesma quantidade de gols marcados, mas com uma defesa mais eficiente — 14 gols sofridos contra 19 do time paraense. Para efeito de comparação, o Avaí, oitavo colocado, marcou 27 gols e sofreu 21.

Esses números impactam diretamente no saldo de gols, segundo critério de desempate na competição. Hoje, o Remo tem apenas três gols de saldo, o segundo pior entre os oito primeiros, à frente apenas do Cuiabá, quinto colocado, com dois gols positivos.

No primeiro critério de desempate — o número de vitórias —, o Remo também apresenta desempenho abaixo do ideal. Remo (6º) e Avaí (8º) são os que menos venceram entre os líderes, com sete vitórias cada.

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Com uma campanha oscilante na temporada, o time azulino ainda precisa reduzir a dependência de Pedro Rocha, responsável por quase metade dos 22 gols da equipe. Sem ele em campo, o Leão Azul precisa conquistar um bom resultado fora de casa para compensar o tropeço diante da Ferroviária.

A rodada deste fim de semana é decisiva para o Remo. Embora não tenha chances de retornar ao G4, o time pode, no pior cenário, cair para a nona posição, caso Criciúma, Avaí e Vila Nova vençam seus respectivos jogos.