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Advogado do Remo questiona atuação da Superintendência Regional do Trabalho

André Serrão frisa preocupação com o futuro da categoria de base do clube

Redação Integrada
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O advogado do Clube do Remo, André Serrão, questionou a Superintendência Regional do Trabalho que fiscalizou as categorias de base do Paysandu, Remo e Tuna. Segundo o trabalho do órgão, foi identificado 148 adolescentes em jovens em contrato de situação irregular englobando os três clubes. 

Para Serrão, a atuação da Superintendência Regional do Trabalho é ilegal. "Extrapola os limites de sua atuação. Isso porque os atletas de base não possuem relação de trabalho com os clubes, por não serem atletas profissionais. Se trata de atividade de fomento ao desporto, apenas isso. Se não há relação de trabalho, não há legitimidade para que haja uma fiscalização", defende o representante jurídico azulino. "Por outro lado, se os clubes praticassem alguma ilegalidade sequer poderiam participar de competições de âmbito nacional, como a Copa São Paulo de futebol juniores, entre outras. Mesmo que eles pudessem fiscalizar, não há qualquer ilegalidade", enfatiza Serrão. 

Ainda de acordo com a Superintendência Regional do Trabalho, dos 148 contratos irregulares, 69 envolvem garotos com idade inferior a 16 anos. Outros 79 englobam atletas acima de 16 anos. 

 

Leia mais: 

Infração grave! Paysandu, Remo e Tuna têm 148 jovens em contrato de situação irregular

 

Serrão rebateu os argumentos do órgão. "Essa situação só é irregular sob a ótica do órgão. Para Federação e para própria CBF não há essas irregularidades, pois todas as exigências impostas aos clubes para que possam participar de competições, são cumpridas", afirmou. "Só podem ser inscritos em competições, quem comprova que todas as obrigações são atendidas. Para SRTE é requisito básico que os clubes se enquadrem como clubes formadores, o que praticamente não há no Brasil. Eles exigem, por exemplo, que o clube tenha um CT. Como sabemos, ninguém aqui tem", abordou.

Serrão concluiu criticando a atuação do órgão público. "Se eles conseguirem seu intento, vão acabar com o investimento feito na base, deixando centenas de jovens sem a possibilidade de realizar o sonho de ser jogador de futebol e poder dar um futuro melhor pra sua família". 

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