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Técnico do Paysandu lamenta desatenção e critica gols de bola parada

Dos três gols sofridos contra o Leão Azul, dois nasceram de jogadas com bola parada. Márcio Fernandes não gostou nada das falhas e deixou insatisfação em entrevista coletiva

Luiz Guilherme Ramos
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O time bicolor conseguiu viver um pesadelo em pouco mais de 90 minutos. A derrota por 3 a 0 foi um banho de água fria na pretensão bicolor, que terá mais 90 minutos para reverter o placar, com uma vitória de pelo menos três gols, para decidir nas penalidades máximas. Na avaliação do técnico Márcio Fernandes, o Papão criou bastante, mas foi infeliz na hora de finalizar e viu o adversário passear em campo e se aproveitar das condições de bola parada.

“A gente tenta, nos treinamentos, resolver essas jogadas. Não estamos conseguindo neutralizar esse tipo de jogada, mesmo sendo mostrado em vídeo e feito nos treinamentos. Às vezes uma pequena descontração acaba sendo fatal. Eles foram mais letais hoje, mesmo sem muitas chances. Nas que tiveram acabaram fazendo os gols”, avalia. 

Fernandes foi taxativo quanto ao desempenho do time, que voltou a pecar na última bola e perdeu a sua referência em campo ainda no primeiro tempo, quando Ricardinho deixou a partida para o lugar de Robinho. “Se a gente tivesse sido letal aos cinco minutos, poderíamos ter mudado o jogo. Eu acredito, independente dos 3 a 0, que temos time para reverter isso. Precisamos acertar umas coisas, mas é na base da calma. Confio até o final na qualidade do grupo”, assegura. 

No próximo confronto, o Paysandu precisa vencer por três gols, para levar a decisão para os pênaltis. Só assim os bicolores podem alcançar o sonho do tricampeonato estadual, que não vem há 20 anos. “Nada o que aconteceu foi surpresa. Mesmo assim falhamos. Temos que ter mais concentração, pois jogo decisivo é decidido nos detalhes”. 

Num aspecto geral, Márcio Fernandes pecou pelo excesso de controle da partida sem que aproveitasse da melhor forma. Assim, a equipe que enfrentou o Remo pagou um preço elevado, que precisa ser revertido na próxima quarta-feira, na Curuzu.

“Hoje tudo o que a gente for falar, vai ter os prós e os contras. Pode acontecer da gente dar um toque a mais, às vezes um preciosismo, um erro no arremate. Eles realmente foram mais letais que a gente. Eu acho que tivemos um momento ruim assim contra o CSA. Depois do terceiro de hoje ficamos abalados emocionalmente. Não vai ser fácil, mas da mesma forma que eles conseguiram nós também podemos conseguir”, conclui. 

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