Paysandu: impossível mensurar um amor inexplicável

Mário Filho, 32+1 anos, Fisioterapeuta

Mário Filho / Especial para O Liberal
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Há quem tenha ideias mirabolantes de tentar mensurar algo abstrato ou subjetivo. No caso do amor, escritores, poetas e artistas tentam ao menos transcrever, mesmo que em clichês, suas tentativas de falar esse sentimento. Mas, e no caso de um amor por um clube? Alguém já tentou explanar essa abstração que transborda o campo do conotativo e se manifesta fisicamente?

Particularmente, nunca tive pretensão de tentar descrever. Afinal, meu amor pelo Paysandu surgiu fulminante e espontâneo, naquele período dolorido do fatídico tabu do rival. Depois disso, veio aquele saudoso período de glória de 2001 a 2003, que solidificou esse amor. Porém, logo vieram aqueles anos tenebrosos de 2007 a 2012, pondo à prova nosso amor e fidelidade ao Papão. O sentimento só cresceu de maneira exponencial. Então, como explicar?

Hoje, mais que amar um clube, o sentimento pelo Paysandu é como o que nós, paraenses, temos por Nossa Senhora de Nazaré. É como diria Fafá de Belém, naquela belíssima música homenageando nossa Nazica (aproveitando o clima de Círio de Nazaré): “[...] Pois há de ser mistério agora e sempre, nenhuma explicação pode explicar, [...] É fato que a palavra não alcança, [...] é coisa que não sei dizer, deixa pra lá”.

Viva Nossa Senhora de Nazaré! Viva o Paysandu Sport Club!

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