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Paysandu: em depoimento à CPI, Nino Paraíba dá detalhes do esquema de apostas; confira

Lateral também disse que se arrependeu de receber dinheiro para manipular resultados: ‘não sabia que ia chegar a esse ponto’.

Caio Maia
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O lateral-direito Nino Paraíba, do Paysandu, falou à CPI das Apostas na última quarta-feira (23), em Brasília. No depoimento, que durou cerca de uma hora, o jogador deu detalhes de como foi abordado por apostadores e disse que se arrependeu de ter participado do esquema de manipulação de resultados.

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"Não sabia que ia chegar a esse ponto. Sabia que era um erro, que eu errei e não sabia que ia chegar a esse ponto de destruir a minha carreira. Nunca fiz isso na minha carreira. E chegar aos 37 anos, eu fiquei muito triste depois e peço desculpas a todos", admitiu o jogador.

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Segundo Ana Carolina Britto, acordo que o jogador fez com MP não é interfere no julgamento pela Justiça Desportiva.

De acordo com Nino, o primeiro contato feito pelos aliciadores tinha interesse em uma parceria para o fornecimento de roupas. Apenas depois houve a proposta de manipulação de resultados e o esquema de apostas.

Condição do jogador

Nino Paraíba tem 37 anos e foi contratado pelo Paysandu em julho. Com a camisa bicolor, o jogador atuou apenas em um jogo, diante do América-RN, quando atuou durante todo o segundo tempo.

No dia 9 de agosto, o lateral foi punido com 480 dias de suspensão pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e ainda vai enfrentar o pagamento de uma multa de R$ 40 mil. Além dele, outros oito atletas foram condenados pela Justiça. Após a sentença, a defesa do lateral, apoiada do jurídico do Paysandu, tenta recorrer da decisão em uma instância superior.

O envolvimento

O Ministério Público de Goiás, órgão que investiga o caso, divulgou mensagens em que o jogador interagia com apostadores. Na conversa, o jogador aceitou receber dinheiro para receber cartões amarelos em partidas da Série A do Brasileirão, quando defendia o América-MG.

Após a denúncia, o atleta realizou um acordo de "delação premiada" com o MP. Após confessar participação no esquema, Nino foi liberado de acusações da justiça comum. O conteúdo desses depoimentos foi utilizado pela investigação na busca de outros envolvidos.

Apesar disso, o lateral continuou respondendo processo na Justiça Desportiva. No julgamento, Nino foi condenado pelo STJD e vai precisar ficar, aproximadamente, 1 ano e 4 meses longe dos gramados

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