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Há 17 anos, Paysandu perdia no Mangueirão para o Boca Juniors e era eliminado da Libertadores

Papão deixou escapar a vantagem construída na Argentina

Andre Gomes
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Há exatos 17 anos chegava ao fim a trajetória do Paysandu na Copa Libertadores da América de 2003. No dia 15 de maio de 2003, encerrou-se o conto de fadas de fadas bicolor, que se tornou realidade, após a derrota do Papão por 4 a 2 para o Boca Juniors (ARG). Ainda assim, a eliminação não foi capaz de tirar o orgulho da torcida, que reconheceu que o clube fez história, e, após a partida, aplaudiu o time em meio à emoção da queda.

VANTAGEM DESPERDIÇADA

Em conversa com a equipe de esportes de O Liberal, o ex-atacante e ídolo bicolor Vandick, que fez parte do período de ouro do Papão no início dos anos 2000, falou sobre aquela decisão. No primeiro jogo das oitavas de final, o Paysandu construiu uma vantagem com um épico 1 a 0 na La Bombonera, gol de Iarley. No entanto, na volta, no Mangueirão com mais 60 mil torcedores, o Boca logo abriu o placar com Schelotto, ao aproveitar um erro na saída de bola bicolor.

"Tomar um gol logo no começo tirou nossa vantagem que era do empate. O time jogou bem e qualquer resultado naquele jogo era possível. Perdemos porque o Boca foi melhor no jogo daqui, assim como ganhamos lá [na Argentina] por méritos", opinou Vandick.

ORGULHO

No final, mesmo com a queda, a reação da torcida no pós-jogo, que enfrentou uma greve de ônibus para ver o time, ficou marcada para o ex-atacante bicolor. "Foi um momento inesquecível, ser eliminado em casa e o estádio inteiro nos aplaudindo. Ficou a frustração pela derrota, mas o orgulho pelo reconhecimento do torcedor em saber que fizemos todo possível".

PONTO ALTO

Entre 2001 e 2003, o Paysandu viveu um dos melhores momentos da história do clube, com troféus, acessos e a participação histórica Libertadores. Vandick escolheu qual dessas experiências foi ponto alto para o Papão.

"Acho que nosso maior momento foi a conquista da Copa dos Campeões, que nos deu a oportunidade inclusive de disputar uma Libertadores, mas com certeza os confrontos com o Boca também foram marcantes e inesquecíveis para toda Nação Bicolor", finalizou.

FICHA TÉCNICA

Paysandu 2 x 4 Boca Juniors

Data: 15.05.2003

Árbitro: Jorge Larrionda (URU)

PAYSANDU: Ronaldo; Wellington, Gino, Jorginho e Luis Fernando (Jobson); Sandro, Bruno, Welber (Balão) e Lecheva; Iarley e Vandick. Técnico: Dario Pereyra

BOCA JUNIORS: Abbondanzieri; Schiavi, Burdisso, Crosa e Jeres; Cascini, Battaglia, Cagna (Gustavo Pinto) e Tévez; Delgado (Donnet) e Guillermo Barros Schelotto. Técnico: Carlos Bianchi.

GOLS: Schelotto 14'/1T (Boca), Lecheva 6'/2T (Paysandu), Delgado 12'/2T (Boca), Schelotto 22'/2T (Boca), Schelotto 25'/2T (Boca) e Burdisso 41'/2T (contra-Paysandu).

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