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Ex-Paysandu, Rafael Moura cita importância do clube paraense e da torcida bicolor em sua carreira

O eterno 'He-man' relembrou os momentos vividos no Paysandu na Série A de 2005 e de toda repercussão que a passagem pelo Pará causou na carreira

Fábio Will

O Paysandu atualmente disputa a Série C do Brasileiro, mas no início dos anos 2000, o Papão estava na elite do Brasileirão. Na temporada 2005, o clube alviceleste contratou o atacante Rafael Moura, então com 22 anos, emprestado junto ao Atlético-MG. O jogador ganhou destaque no Papão, mesmo com o clube sendo rebaixado naquele ano e Rafael Moura considera o clube paraense importante por impulsionar a sua carreira e afirma que se isso ocorresse hoje, ele valeria 80 milhões de euros.

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Em entrevista ao poscast “Bora Pra Resenha”, Rafael Moura, já aposentado do futebol, o ex-jogador relembrou a importância do Papão na carreira, citou a torcida e o peso e a responsabilidade em jogar pelo clube alviceleste.

“Ali foi o divisor de águas da minha carreira. Eu jovem no Atlético-MG, sem oportunidades, sem jogar, pois o ataque do Galo era Guilherme, Marques, Fábio Júnior e Alex Alves na reserva. Um menino não iria jogar nunca. Aí saí para o Vitória em um ano, retorno ao Atlético e vou para o Paysandu em meados de agosto. Só que no Paysandu eu fui muito intenso, pois em 14 jogos eu fiz 7 gols e o clube na primeira divisão, em 2003 o clube tinha jogado a Libertadores e venceu o Boca Juniors (ARG) e a torcida é muito fervorosa, nós esquecemos um pouco (da região), mas ali tem muita torcida, camisa e responsabilidade”, disse.

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Vale tudo isso?

Rafael Moura marcou gols importantes naquela trajetória bicolor e ganhou ainda mais visibilidade por estar formando dupla com Robgol, atacante que disputava a artilharia da Série A ao lado do baixinho Romário. O ex-atacante brincou e fez um comparativo do período em que vestiu a camisa do Papão e atualmente e acredita que valeria milhões de euros.


“[Em Belém] tem aquele calor de torcida mesmo, e pra mim, que não tinha jogado em lugar nenhum, ali eu tive oportunidades. O Carlos Alberto Torres era o técnico, me deu a camisa de titular. Robgol brigando pela artilharia do campeonato e tinha visibilidade enorme e comecei a fazer gols e isso ficou marcado para o torcedor do Paysandu, foram poucos jogos, mas muito intenso. Sem falsa modéstia, se eu faço o que fiz no Paysandu hoje, eu valia 80 milhões de euros. Foram 7 gols em um time ‘pequeno’, na Série A, chama muita atenção, tanto que chamou”, comentou.

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É verdadeiro

Para o ex-jogador o torcedor do Paysandu possui essa sensação de “pertencimento”, além de comentar da forma que encarou jogar no clube, com entrega e busca por um horizonte melhor na carreira.

“O torcedor do Papão tem essa coisa na cabeça e tenho muito disso, que eles foram os responsáveis por me colocar no meio do futebol e isso é verdade. O Rafael teve toda a história bacana dele no futebol, mas foi aqui que ele se criou. E lá (Belém) eles têm essa coisa mais humana e depois não teve um jogador que saiu assim do Paysandu, então por isso esse carinho grande, pois minha entrega foi grande. Eu vivenciei, dei entrevistas com a camisa da torcida, os gestos da torcida, meninão empolgado e depois quando vou para o Corinthians, com o meu crescimento, eles se sentem parte da minha história e é verdadeiro isso”, finalizou.

Carreira

Rafael Moura atualmente está com 38 anos, se aposentou e seu último clube foi o Botafogo-RJ, onde conquistou o título da Série B e o acesso à elite do futebol brasileiro. Além do Papão e do Fogão, Rafael Moura atuou pelo Atlético-MG, Vitória-BA, Corinthians-SP, Fluminense-RJ, Atlhetico Paranaense, Goiás-GO, Internacional-RS e Figueirense-SC, além de uma passagem rápida pelo Lorient, da França.

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