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Após sete meses, caso de agressão a árbitro em jogo do Paysandu sub-20 é julgado; pai se revolta com penas

Rafael Bastos foi agredido por jogadores e funcionários do clube, após eliminação no Parazão sub-20

Andre Gomes
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Sete meses após as agressões ao árbitro assistente Rafael Bastos Cardoso, após a eliminação do Paysandu no Campeonato Paraense sub-20 de futebol, o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD/PA) julgou o caso. Espancado por jogadores e funcionários do clube no estádio da Curuzu, Rafael processou o Paysandu por tentativa de homicídio.

PUNIÇÕES

Além de Rafael, que ficou em pior estado, os árbitros Milton Rogério e Jeremias do Couto também foram alvos de agressões. O resultado do julgamento da comissão - que teve como auditor relator Milson Abronhero de Barros e é presidida por Mário Célio Costa Alves Filho -, foi o seguinte:

  • O Paysandu foi multado em seis mil reais e o Carajás em 500 reais
  • Dos oito atletas julgados, a maioria pegou a punição de 180 dias, mais quatro jogos de suspensão.
  • O técnico do time sub-20, Nad, recebeu três jogos de suspensão
  • O auxiliar técnico Paulo Sérgio Barros recebeu 105 dias de suspensão, mais 200 reais de multa
  • O fisioterapeuta Tiago Costa pegou quatro partidas de suspensão
  • O preparador físico Ronaldo Costa de Lima recebeu 210 dias, mais cinco partidas de suspensão
  • O diretor Alessandro Cavalcante recebeu multa de dois mil reais, mais 585 dias de suspensão

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REVOLTA

A equipe de esportes de O Liberal conversou com o pai de Rafael Bastos, Ivanildo Gomes. Apesar de concordar com a condenação aos jogadores, mesmo sendo o gancho mínimo - para que sirva de punição pedagógica -, Ivanildo afirmou estar revoltado com os castigos ao preparador físico Ronaldo Costa e ao diretor Alessandro Cavalcante.

"Com relação ao Ronaldo, foi muito branda, e nos causou uma revolta. Foi esse cidadão, junto com o diretor [Alessandro], o que mais agrediu o Rafael e chutou a cabeça dele várias vezes e que está nos autos da polícia. Como um preparador físico, ele prestou juramento, na colação, para educar e proteger, mas ele atentou contra a vida. A pena dele foi uma absolvição. Envergonhou todos os formandos de Educação Física, inclusive meu filho, que é formado, tem uma escolinha e nunca ensinou isso", disparou.

Segundo Ivanildo, desde o caso, Rafael  faz tratamento psicológico e precisou largar o trabalho por um período. A pena dada ao diretor Alessandro também causou indignação.

"Estamos pensando em recorrer tanto no castigo ao Ronaldo, como do Alessandro. Ele é o responsável por tudo o que houve. Era o dirigente maior presente e é um dos mais agrediram. Para nós, eles devem ser banidos, mas foram beneficiados. Peço ao Paysandu que não recorra", finalizou.

O OUTRO LADO

A reportagem entrou em contato com o presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul. De acordo com o digente bicolor, o clube vai se manifestar após ter acesso ao documento final do julgamento.

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