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Paysandu oficializa campanha de doação para quitar dívida do Transfer Ban; veja

Conforme o vídeo divulgado nas redes sociais, o torcedor bicolor pode ajudar o clube a quitar o compromisso através de doações na compra de ingresso para a partida contra o Vila Nova

O Liberal

O Paysandu oficializou na tarde desta sexta-feira (8) uma campanha que tem por objetivo levantar fundos para quitar a dívida do Transfer Ban, punição imposta pela Fifa que impede o clube de realizar contratações, devido a débito com o Torreense, de Portugal.

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Conforme o vídeo divulgado nas redes sociais, o torcedor bicolor pode ajudar o clube a quitar o compromisso. Esta é a única maneira de fazer novas contratações. Pensando na solução imediata, o clube pediu a colaboração de quem for assistir à partida contra o Vila Nova, na próxima segunda-feira (11).


No site de venda de ingressos, o torcedor pode acessar a opção "ingresso + doação", escolher o valor e finalizar a compra. De quebra, para incentivar a doação, o clube fará o sorteio de uma camisa oficial e autografada pelo elenco bicolor. Os valores opcionais são R$ 70, R$ 75 e R$ 80,00, incluindo ingresso, taxa de compra mais a doação. Os bilhetes podem ser adquiridos no site ingressos.paysandu.com.br.

O Paysandu foi punido com o Transfer Ban pela Fifa em 30 de junho de 2025 e, quase dois meses depois, o time paraense ainda não conseguiu quitar a dívida que nasceu com a contratação do lateral-esquerdo Keffel, junto ao Torreense, de Portugal. De acordo com o presidente Roger Aguilera, a dívida está na casa dos R$ 800 mil.

O time bicolor tem até o dia 2 de setembro, data que marca o fechamento da janela de transferências, para buscar reforços e fortalecer o elenco para a reta final da Série B do Campeonato Brasileiro. Com a expectativa de quitar a dívida, o Paysandu pretende retomar a liberdade para contratar jogadores.

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Entenda

 

Em julho de 2024, o Paysandu acertou a contratação do lateral-esquerdo Keffel, que na época defendia o Torreense, de Portugal. Na negociação, a equipe bicolor garantiu a compra de 50% dos direitos econômicos do defensor por cerca de 50 mil euros — algo em torno de R$ 304 mil.

Porém, no contrato firmado entre as partes, o valor da transação teria um acréscimo para 130 mil euros — cerca de R$ 730 mil — em caso de permanência do Paysandu na Série B do Campeonato Brasileiro, o que aconteceu ao final do ano.

A dívida seria paga com a venda do meia Matheus Vargas, mas a lesão do atleta acabou impedindo o negócio e, consequentemente, a amortização do valor, obrigando o clube a encontrar outra alternativa para evitar a punição e o consequente comprometimento do time na Série B deste ano.