'No segundo turno vamos dar o que falar', diz Ramon Martínez, do Paysandu
Invicto desde a chegada do técnico Claudinei Oliveira, com três vitórias e um empate, o Papão vive seu melhor momento na temporada, mesmo ainda ocupando a 18ª posição na tabela
Vindo de um empate sem gols fora de casa contra o Avaí, pela 15ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o Paysandu segue em preparação para encarar o Atlético Goianiense, no próximo sábado (12), às 18h30, na Curuzu. Invicto desde a chegada do técnico Claudinei Oliveira, com três vitórias e um empate, o Papão vive seu melhor momento na temporada, mesmo ainda ocupando a 18ª posição na tabela, com 14 pontos — mesma pontuação de Volta Redonda e Amazonas, os dois últimos colocados.
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Apesar da situação delicada, o volante Ramon Martínez, entrevistado desta terça-feira (9) no CT Raul Aguilera, acredita que a trajetória do time vai mudar a partir da segunda metade da competição.
“Acho que começamos um pouco devagar, agora estamos subindo. No segundo turno vamos dar muito o que falar”, garantiu.
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Grupo
Improvisado como zagueiro contra o Avaí, Martínez falou sobre o momento do grupo e a evolução que enxerga no elenco após a chegada de reforços. “Acho que ficamos mais fortes como grupo. Chegaram atletas que ajudaram bastante. Essa sequência boa tem muito a ver com o grupo”, destacou. Para ele, a competitividade interna aumentou o nível do time.
“O elenco está com muita qualidade e quantidade, que era o que a gente precisava. Então é manter essa competitividade dentro do grupo pra que a gente fique mais forte”, disse.
Mesmo tendo ajudado a defesa recentemente, o jogador paraguaio reforça que sua posição de origem continua sendo o meio de campo. “Estava jogando de zagueiro porque tinha elenco curto e precisávamos. Dei uma ajuda, mas minha característica principal é volante”, explicou. “Todo atleta aqui está consciente e ciente do que o professor quer, isso foi demonstrado. Todo atleta que entra no campo está fazendo sua parte”, disse.
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Próximo jogo
Adaptado ao clima quente e úmido da capital paraense, Martínez também vive um momento especial fora de campo. Pai recentemente, decidiu homenagear a cidade onde a filha nasceu, batizando-a com o nome de Belém. “Ela tá muito bem, só comendo e dormindo, e tomara que ela goste da cidade onde ela nasceu e que tem o nome dela”, contou, sorrindo.
Com a confiança em alta, ele projeta o próximo desafio como decisivo para a sequência da recuperação. “Temos que fazer o papel de mandante. Em casa nos fazer fortes e fora pontuar, mas aqui na Curuzu temos que fazer os três pontos”, afirmou, reforçando a importância de um bom resultado contra o Atlético-GO.
Para sair da zona de rebaixamento, o Paysandu precisa vencer e torcer por uma combinação de resultados. A diferença para o primeiro time fora do Z4, o Botafogo-SP, é de apenas três pontos.