'Não dá para jogar a toalha', diz Márcio Fernandes após derrota do Paysandu na Série B
Time bicolor perdeu para o Botafogo-SP e está cada vez mais preso na lanterna do campeonato, mas técnico mantém esperança de reação
A situação do Paysandu na Série B do Campeonato Brasileiro é dramática e ficou ainda pior após a derrota por 1 a 0 para o Botafogo-SP, na última terça-feira (7), no estádio Estádio Santa Cruz, em São Paulo. Com isso, o Papão fecha a 31ª rodada com apenas 26 pontos e na lanterna da tabela. Mesmo com o cenário delicado, o treinador Márcio Fernandes ainda não jogou a toalha e disse que o time vai lutar enquanto tiver chances.
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“Nós ainda temos sete jogos pela frente, isso dá 21 pontos. Então, enquanto tiver condição, temos que lutar, não dá para jogar a toalha, ainda mais em um clube como o Paysandu. A única alternativa que nós temos é continuar a caminhada. Temos sete partidas para ganhar seis, mas, enquanto temos chance, precisamos acreditar e trabalhar para isso. Não tem outra saída”, declarou o treinador após a partida.
Segundo o técnico, a expectativa era voltar para Belém com pelo menos um ponto. O objetivo quase deu certo, mas o Paysandu tomou um gol na reta final do jogo e amargou a 15ª derrota no campeonato. Ainda na coletiva, Márcio Fernandes falou sobre as condições do gramado. O treinador reclamou e disse que o campo não “proporcionou outra coisa” além dos chutões.
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“O campo não proporcionou outra coisa. Você vê que o time deles também não tocou. Então, era muito chutão para frente, porque o campo não te dava essa condição. O campo realmente estava muito ruim, muito duro, e talvez a gente não soube jogar nele. Mas você vê que o Botafogo também não construiu nada. Então, foi realmente um jogo, até certo ponto, feio, mas esperávamos pelo menos sair com um ponto, e deixamos escapar no final", analisou Fernandes.
Preocupação
Além da situação na tabela, o treinador ainda terá que lidar com o possível desfalque do atacante Garcez, um dos principais jogadores da equipe na Série B. O atleta deixou o jogo com um problema físico e pode ficar de fora do clássico Re-Pa, que será decisivo para o Bicola.
“Quando a gente perde alguns jogadores, a reposição não tem sido da mesma forma, e isso tem nos atrapalhado. Quando a gente consegue manter o mesmo ritmo do time que inicia, temos bons resultados, como tivemos lá em Criciúma-SC [quando o Papão venceu por 4 a 2]”, finalizou o técnico.
Na próxima rodada, o Paysandu encara o Remo, que está na 10ª colocação e vai jogar contra o Athletico-PR na próxima quinta-feira (9), no Baenão. O duelo, além de toda a emoção do clássico, terá temperos a mais, pois pode ser a virada do clube bicolor e o acesso ao G-4 para o Leão Azul.
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