Goleiro do Amazonas se revolta com comemoração bicolor após o jogo: 'Foram pro buraco também'
Renan critica jogadores do Paysandu no pós-jogo, afirmando que o time biclor não tem o que comemorar
Logo após o empate por 2 a 2 entre Paysandu e Amazonas, a tensão acumulada ao longo da temporada e a frustração de dois clubes que encerram 2025 rebaixados acenderam a velha rivalidade entre os times do Norte.
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Logo após o apito final, ainda no gramado, o goleiro Renan, do Amazonas, não escondeu a irritação ao ver jogadores do Paysandu comemorando o empate que selou a queda da equipe amazonense.
“Ficaram tudo caladinho quando tomaram a virada, estão comemorando o que? Foram pro buraco também”, disse Renan, visivelmente incomodado.
Do lado bicolor, a leitura do jogo foi marcada por alívio pelo empate e pela sensação de que a partida poderia ter tomado rumos completamente diferentes. O goleiro Gabriel Mesquita classificou os 90 minutos como um retrato da instabilidade da temporada.
“Jogo insano. A gente até os 40 tava perdendo, conseguimos empatar, a chance de virar; eles tiveram depois uma falta perigosa, tivemos a chance de virar de novo. Mas é isso: seguir pro ano de 2026 com muito trabalho, muita humildade.”
Mesquita também evitou cravar sua permanência no clube. “Ainda não está definido. Meus empresários vão sentar com a diretoria e definir o que é melhor pro Paysandu e pra mim também.”
Carlos Eduardo, que participou diretamente de um dos lances ofensivos mais importantes do Papão, destacou o caráter atípico da partida e a sensação de ter dado uma resposta para a torcida — ainda que o resultado não fosse o ideal.
“A gente conseguiu o empate, graças a Deus. Jogo muito atípico, muitas chances pra ambos os lados, tivemos as chances, mas pelo menos fica assim. Demos alegria pra torcida de rebaixar um adversário.”
Assim como Mesquita, o meia também deixou aberta a questão do futuro, embora tenha sido mais direto ao expressar seu desejo. “Tenho contrato só até o final da Série B. Vontade de ficar, a gente tem.”
Para o Amazonas, o rebaixamento é oficial. Para o Paysandu, as próximas semanas começam a definir quem segue, quem sai e qual será o tamanho da reconstrução para 2026.
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