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Diogo Oliveira mira titularidade, mas admite dificuldade de adaptação: 'Muito quente, falta o ar'

Após a lesão de Benítez, o atacante de 1,91m, que marcou de cabeça no clássico contra o Remo, pode aparecer como titular contra a Ferroviária

Igor Wilson

Diogo Oliveira precisou de pouco mais de uma semana em Belém para viver tudo de uma vez: estreia no time, gol da vitória no Re-Pa, anúncio da gravidez da esposa e, agora, a chance real de ser titular no próximo jogo do Paysandu, diante da Ferroviária, na segunda-feira (30), na Curuzu, pela 14ª rodada da Série B do Brasileirão. Mas o atacante de 1,91m, que marcou de cabeça no clássico contra o Remo, admite que ainda não está 100% pronto fisicamente e vem enfrentando dificuldades para se adaptar ao clima amazônico. 

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O jogador foi chamado de última hora no clássico, após o titular Benítez sentir a coxa ainda no início da partida. “Quando me chamaram [pra entrar no jogo] eu não tava nem prestando atenção, que eu tava vendo a torcida do Papão ali, estava incrível”, contou Diogo, encantado com o ambiente no estádio. Foi o suficiente para marcar seu nome na vitória por 1 a 0 e cair nas graças da fiel. 

Com Benítez em tratamento, Diogo surge como principal nome para iniciar jogando contra a Ferroviária, mas trata o assunto com cautela. “O professor que decide. Estou aqui pra ajudar, não pra atrapalhar. Ele vê os 11 pra jogar”, respondeu. 

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O atacante, que estava no futebol uruguaio antes de desembarcar em Belém, admite que o calor tem sido um desafio físico. “Aqui é muito quente, Nossa Senhora! Entrei muito cedo no jogo, fiz o gol, depois teve uma bola que o Rossi tocou, tentei dar o pique e meu ar foi todinho embora. É treino, não tem jeito, tem que estar melhor preparado”, revelou. 

Além da temperatura, Diogo também ainda sente reflexos de uma lesão no tendão de Aquiles, o que tem exigido atenção especial na preparação física. “Estou tentando aperfeiçoar minha explosão, porque machuquei meu tendão. Perdi um pouco, né? Mas está voltando. Todos estão me ajudando muito, o professor Claudinei me ajuda bastante”, completou. 

O Paysandu ocupa a lanterna da Série B com 10 pontos, mas chega embalado por duas vitórias consecutivas – contra o Botafogo-SP e o rival Remo. Uma nova vitória pode tirar o time da última colocação. Para Diogo, o espírito de luta mostrado no Re-Pa precisa ser mantido. “No jogo contra o Remo dava pra ver no olhar de cada um que todo mundo queria a vitória. A gente quer entrar com sangue nos olhos contra a Ferroviária também”, avisou.