Paraense de Soure, jogadora se destaca no campeonato nacional da Liga de Basquete Feminino
Com poucas chances no cenário nacional, diversos atletas paraenses buscam fora do estado uma oportunidade de brilhar. Cada ano são vários os exemplos que surgem e 2019 não é exceção, é só obsevarmos o caso de Glenda Maria de Jesus Cruz, ou simplesmente Glenda, jogadora de basquete que foi tentar a sorte no interior de São Paulo.
EXPERIÊNCIA
Com seus 1,82m de altura, a pivô Glenda participou da temporada regular da LBF pelo São Bernardo/UNIP, equipe do interior paulista. A atleta de 25 anos fez sua estreia na competição e deixou uma impressão positiva, tendo médias de 10.6 pontos, 6.4 rebotes e 1.45 assistências em 27 minutos em quadra por jogo.
"Foi uma experiência maravilhosa, o nível da LBF (Liga de Basquete Feminino) é outro, é um campeonato muito mais forte. Eu já tinha vontade de jogar, mas achei que ainda não era hora e esse ano eu joguei e, realmente, é outro nível. Eu consegui me destacar um pouco, ninguém me conhecia e em alguns jogos eu fui bem, em outros nem tanto, mas espero poder jogar ano que vem".
ORGULHO
Natural de Soure, na Ilha do Marajó, Glenda, que tem como objetivo usar o basquete para ter uma formação acadêmica, se diz orgulhosa por ter representado o estado e uma localidade que muitos, principalmente fora do Pará, sequer já ouviram falar. Porém, ela aproveita para tecer críticas quanto ao incetivo ao esporte feminino.
"É meio complicado o basquete no Pará, é meio fraco. Acredito que já foi mais forte, já teve muito mais campeonatos e muito mais incentivo ao basquete feminino, mas agora nem tanto. Então é meio complicado, digo que eu tive sorte e conheci as pessoas certas. [...] Foi maravilhoso representar o Pará, uma paraense do Marajó, que a maioria das pessoas nem sabe onde fica, então foi maravilhoso [levar o nome do estado]", finaliza.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA