Multicampeão, técnico paraense sobre Seleção Brasileira de boxe: 'Obrigação de ganhar medalha'
Ulysses Pereira comentou sobre as chances dos pugilistas brasileiros em Tóquio durante o videocast Resenha Olímpica, de O Liberal
O segundo episódio do videocast Resenha Olímpica, de O Liberal, trouxe como convidado o técnico de boxe Ulysses Pereira, que comandou a Seleção Brasileira nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996, e em Sidney, 2000. Entre diversos assuntos (assista na íntegra aqui), Ulysses comentou sobre como os pugilistas brasileiros chegam com a responsabilidade de conquistar medalhas em Tóquio.
. Veja todos os detalhes sobre a Olimpíada de Tóquio
"A equipe olímpica tem por obrigação de ganhar uma medalha. Não param, tem bom salário, patrocínio, uma equipe técnica - treinadores e fisiologia -, a preparação é fantástica. As últimas três olimpíadas, o Brasil ganhou medalha", disparou.
Especialista em preparar campeões, Ulysses treinou diversos nomes conhecidos no MMA, como Wanderlei Silva, Vitor Belfort e o paraense Michel Trator; e também no boxe, como Acelino "Popó" Freitas. Aliás, Ulysses usou o período em que comandou Popó para dar um exemplo de como as coisas evoluíram para os pugilistas nacionais.
"Hoje [o Brasil] está [com o nível] igual com qualquer outra [equipe] do mundo. Quando assumi a Seleção Brasileira em 95, fomos para o Pan-americano [no mesmo ano] em Mar del Plata, na Argentina. O Popó, com 19, foi medalha de prata. De lá para cá, houve mudanças. Antes, a gente rezava por o sorteio. Rezava para não cair com Cuba, Cazaquistão, Bielo-Rússia", concluiu.
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