Paratleta paraense participa do projeto de treinamento instituído pelo CPB

O paratleta paraense Alan Fonteles participa do Programa de Acompanhamento aos atletas de alto rendimento que estão sem treinar por conta da pandemia da Covid-19.

O projeto, criado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro [CPB], é coordenado pelo departamento de Ciência do Esporte do Comitê e visa ajudar aos atletas a estabelecer uma rotina de atividades de treinamento neste período de confinamento, oferecendo suporte técnico e psicológico.

Alan Fonteles radicado em São Paulo, faz parte da equipe brasileira de paratletismo, conta que o projeto de apoio já vem funcionamento há três semanas. “Quando fecharam o CT Paralímpico começamos a ter esse acompanhamento de psicólogo, fisioterapeuta, do meu treinador, tudo feito por vídeochamada de forma individual. Se trata de um trabalho muito importante para podermos fazer os treinos em casa O comitê mais uma vez está de parabéns por conta dessa ação que está desenvolvendo”, atribui Alan

O objetivo do programa é controlar os efeitos do destreinamento (perda de condicionamento) dos atletas enquanto os locais de treino estiverem indisponíveis. As atividades no Centro de Treinamento Paralímpico foram paralisadas em março.

“O Comitê Paralímpico Brasileiro [CPB] está  oferecendo o apoio neste momento difícil e de muita incerteza que todos temos vivido nos últimos dias”, afirma o presidente do CPB, Mizael Conrado.

Cerca de 80 atletas da natação e atletismo estão sendo contemplados com os conteúdos. Posteriormente, o programa será apresentado às confederações de outras modalidades para auxiliar os demais integrantes da seleção brasileira no planejamento das atividades físicas.

“Serão disponibilizadas equipes multidisciplinares do CPB, entre fisiologistas, preparadores físicos, nutricionistas, treinadores e psicólogos, que irão realizar videochamadas de maneira individualizada ou em pequenos grupos, para analisar as possibilidades de cada atleta e apresentar uma agenda de atividades que contemplará treinamentos, dietas nutricionais e sessões de terapia com psicólogos”, destaca Conrado