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Paraense da seleção brasileira de handebol revela projeto ambicioso de novo clube na Europa

Pivô Rogério Moraes assinou com o Benfica, de Portugal, ao final dos Jogos Olímpicos

Caio Maia/ O Liberal
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Temporada nova, casa nova. Essa é a rotina do paraense e pivô da seleção brasileira de handebol, Rogério Moraes. Ao final dos Jogos de Tóquio, o jogador viajou até Portugal, onde assinou com o Benfica para as próximas temporadas.

Apesar do clube português ainda estar longe do topo da Europa, o jogador de 27 anos, natural de Abaetetuba, nordeste do Pará, se disse motivado com o novo projeto. Rogério revela que o clube possui um plano ambicioso nos próximos anos, que inclui recuperar a hegemonia no handebol nacional e brigar com as principais equipes do continente.

"As expectativas são as melhores possíveis. A ambição que o clube tem e o projeto desenvolvido nos últimos anos me fizeram vir pra cá. O Benfica tem feito grandes contratações de atletas e treinadores. É um projeto grande, ambicioso, que tem o aval da diretoria. Isso foi o principal fator para a minha mudança, que encheu meus olhos e me fez vir pra cá", disse Rogério em entrevista exclusiva para O Liberal.

Outro ponto importante na escolha de Rogério foi o cultural. Desde que saiu do Brasil, com 21 anos, o jogador passou por clubes de idioma e cultura bem diferentes do Brasil. O primeiro time na Europa foi o THW Kiel, da Alemanha. Depois ele foi para o Vardar, da Macedônia do Norte, e, em seguida, para o Telekom Veszprém, da Hungria. Agora em Portugal, Rogério tem tudo para se sentir mais em casa.

"Com toda a certeza, o fato de ser um clube de Portugal, um lugar que fala o meu idioma, na cidade de Lisboa, que é muito atrativa, ajudou na escolha de onde eu iria jogar. Apesar disso, eu sempre foco no meu profissional, em como eu posso me desenvolver, conquistar títulos e me encaixar na equipe. Ao chegar aqui foi só alegria. Só confirmei as minhas expectativas e ainda me surpreendi com a estrutura e o staff do clube", revelou Rogério.

Estrutura e planejamento não são problemas no Benfica, segundo o jogador. O problema é no ponto de vista esportivo. O clube português ainda passa por uma reformulação e, por conta disso, colhe resultados ruins de temporadas anteriores.

No último Campeonato Português de handebol, o Benfica ficou apenas em 3º lugar. A posição garantiu ao clube vaga para a Liga Europa, segundo maior torneio de handebol do continente. O sonho de Rogério em conquistar a Liga dos Campeões, principal campeonato da Europa, pela terceira vez na carreira precisará ser adiado por pelo menos mais um ano.

"Apesar disso, acredito que temos grandes chances de se classificar na Liga Europa. Temos um jogo mês que vem, que é de uma etapa classificatória, para tentarmos entrar na fase de grupos. Temos que ter os pés no chão, trabalhar e brigar para que tenhamos os melhores resultados possíveis", explicou o pivô.

 

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