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Misto de emoções: Landri se divide entre pai e técnico de Nicholas Matos, promessa do tênis paraense

Conciliar as duas funções pode ser uma tarefa complicada, mas, no final, recompensa, aponta o treinador

O Liberal
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A participação dos pais na vida dos filhos enquanto atletas, às vezes, vai muito além do apoio. Em alguns casos, o pai está o tempo todo incentivando, treinando, ajudando e compartilhando momentos ao lado do filho. Tudo isso para que um dia o desejo de ser um profissional se realize, como é o caso do Landri Matos, pai da promessa do tênis Nicholas Matos, que além de apoiar e compartilhar o sonho do filho de ser um atleta de alto nível, também é o treinador do garoto.

No mundo do tênis é até bastante comum ver pais treinadores, já que muita vezes eles também foram jogadores. Mas nem sempre essa mistura de paternidade com trabalho é fácil. 

“Ser pai e treinador é uma missão um pouco difícil, porque é complicado separar o pai do técnico. Às vezes a gente consegue diferenciar, mas a criança, em alguns momento, não. Na hora da quadra, de fazer as coisas, quando tem briga, chora na quadra e algumas vezes em casa fica chateado da mesma forma. De vez em quando, a relação fica um pouco estremecida, porque nós queremos fazer o melhor para os filhos e nem sempre eles entendem”, explica Landri. 

 

Amizade 

Apesar de todas as dificuldades, por passarem muito tempo juntos, a ligação entre os dois tende a se fortalecer. “É uma relação muito bacana, muito bonita, porque a gente está no dia a dia, vê o sofrimento, o quanto está trabalhando. Viajamos, estamos juntos nas conquistas, nas derrotas, sempre ali dando forças um para o outro. E a nossa amizade como pai e filho, cada vez mais, vai aumentando”, declara o pai.

“Eu gosto sempre de estar perto do meu pai, nos treinos, nas viagens. Eu acho muito bacana ficar sempre perto dele”, completou Nicholas, de 12 anos. Apesar de reconhecer que é difícil essa relação, por conta das cobranças, o jovem entende. “Ele sempre cobra pensando no futuro”. 

Influência 

Nicholas sempre viu o pai, Landri, jogar os campeonatos e treinar. Assim, o jovem começou a se interessar pelo esporte e praticá-lo. Hoje, o atleta já participou de campeonatos internacionais. “Eu o via jogando nos torneios e eu comecei a tentar jogar, treinava com ele e comecei a jogar os torneios”, relembra. 

Orgulho 

“É gratificante para qualquer pai ver o seu filho jogando, querendo ser um profissional, ter uma carreira (que) pode ser muito bacana”, disse o pai.

Nessa parceria, ambos seguem se apoiando e rumo ao sonho do jovem. “O Nicholas tem um sonho de jogar profissional, em altíssimo nível e nos grandes torneios. E a gente sempre quer apoiar os sonhos dos filhos, independente do que seja. Eu joguei tênis, não em alto nível como ele almeja jogar, mas eu quero apoiá-lo e seria um sonho para ambos”, finalizou Landri Matos.

(Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes)

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