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Em nova organização, paraense Bruno Souza revela plano ambicioso: ‘Eu quero ser a cara do Karate Combat’

Lutador deixou o UFC em maio deste ano, mas assinou contrato com a organização de karatê, que tem crescido nos últimos anos

Aila Beatriz Inete
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“Eu quero ser a cara do Karate Combat”, disse Bruno Souza, que é o novo atleta da organização de combates no karatê. O lutador, nascido em Pernambuco, mas radicado no Pará, saiu do UFC em maio deste ano depois de não ter conseguido emplacar uma vitória no Ultimate. Está será uma oportunidade de "The Tiger", como é conhecido, voltar às origens e ele quer fazer o seu nome na nova “casa”. 

“Eu tenho uma expectativa alta, para a minha luta, para a minha performance. Mas o evento vem crescendo muito, eles sabem trabalhar a imagem dos seus lutadores, então, eu tenho um objetivo ambicioso: eu quero ser a cara do Karate Combat, até para promover a minha marca. Como sempre, eu miro alto e essa é mais uma oportunidade que eu vou ter para conquistar grandes objetivos”, declarou Bruno Souza em entrevista exclusiva ao Núcleo de Esportes de OLiberal.com. 

Bruno tem a base no karatê. Apesar de ter experiência na modalidade, o atleta competiu em competições diferentes desta e está empolgado para lutar na organização. A primeira luta já está marcada, será no dia 27 de agosto, contra o polonês Maciej Tercjank, em Orlando, na Florida. 

E para fazer sua estreia contra o polonês, Bruno disse que tem aproveitado muita coisa do camp feito para o MMA e que, apesar de não conhecer muito bem o adversário, sabe mais ou menos o que esperar. 

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“Ele é do karatê Kyokushin, vinha lutando no kickboxing e é um cara duríssimo. Por ser do Kyokushin eu já sei o que esperar dele. No que diz respeito ao camp não muda muito, é claro que eu vou focar mais no striker. Mas eu ainda tenho feito grappling, porque não quero deixar o MMA de lado, mas eu estou focando na parte de trocação”, ressaltou Bruno. 

“The Tiger” contou que teve o auxílio do seu ídolo e empresário Lyoto Machida para conseguir o contrato com a organização. Inclusive, o ex-campeão do UFC é embaixador e chegou a ser comentarista do evento nas primeiras edições.

“Não deixar para depois” 

Bruno foi campeão do peso-pena do LFA (Legacy Fighting Alliance) e tem 10 vitórias e três derrotas na carreira. No ano passado, conseguiu entrar no UFC e aceitou uma luta seis dias após assinar o contrato, mas não venceu. No segundo duelo, o paraense também não se saiu bem e perdeu para Luis Saldaña. Assim, o Ultimate decidiu cortar o lutador. 

Desde que havia saído do UFC, Bruno estava analisando algumas propostas e, segundo ele, o Karate Combat pareceu a mais divertida. Além disso, lutar no evento sempre foi um desejo do paraense e ele não queria deixar para depois, quando estivesse no fim da carreira, como muitos atletas fazem. Apesar disso, não está nos planos dele não voltar para o MMA. 

 (Divulgação)

“Eu sou um lutador de MMA, apesar de ter a minha base no karatê, o MMA me dá muito prazer e tenho os meus objetivos para alcançar lá. Mas, no momento, eu realmente estou muito empolgado, porque era uma oportunidade divertida, que vai me dar muitos desafios e eu queria fazer agora, enquanto eu estou bem, não queria deixar para depois, para o futuro, quando já estivesse no final da minha carreira”, concluiu Bruno. 

O Karate Combat é um dos maiores eventos da modalidade atualmente. Com uma proposta diferente, de full contact, ou seja, que permite nocautes. A organização começou a promover lutas em 2018 e, desde então, tem crescido. 

(Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes)

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