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Em Belém, fã de Ayrton Senna guarda relíquias, relembra histórias e diz: 'Os domingos são vazios'

Ayrton Senna faleceu no dia 1 de maio de 1994 e deixou saudades em milhões de brasileiros fãs de automobilismo

Fabio Will

O dia 1 de maio de 1994 ficou marcado na memória do povo brasileiro. O dia em que o ídolo do automobilismo Ayrton Senna morreu, após acidente no Grande Prêmio de San Marino, no autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália, pela Fórmula 1, quando pilotava uma Willams. Hoje, 28 anos depois do acidente, Ayrton Senna é reverenciado por fãs pelo mundo e em Belém, um deles, guarda com carinho histórias domingos felizes, festa, mas que deixaram um vazio e um sentimento de luto, mas ao mesmo tempo de alegria por ter visto o tricampeão mundial correr.

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Difícil lembrança

A morte de Senna mexe com Seu Gasparetto até hoje e é fácil dele voltar no tempo em que o piloto brasileiro fazia das manhãs de domingo especiais. O fã de Senna relembra que algo marcante foi determinante para que ele pudesse seguir com o sentimento de Senna até hoje.

“Cada vez que tocava o tema da vitória e o hino nacional, arrepiavam todos os fios de cabelo. É algo que até hoje mexe comigo, se ouço o tema da vitória dá até lágrimas nos olhos. Nunca conheci alguém com tanta devoção ao que fazia, além de ser diferente do que fazia ele já tinha um lado social muito grande, que ninguém sabia, posteriormente a irmã de Ayrton, a Viviane, deu continuidade e que até hoje auxilia inúmeras ações por todo o país”, contou.

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Relíquias

Seu Gasparetto possui um réplica do capacete de Senna, feito por Sid Mosca, artista que produziu vários capacetes para o piloto brasileiro. Em 1995, um ano após a morte de Senna, uma série de mil capacetes foram feitos e comercializados pelo Instituto Ayrton Senna e o número 99 da série está em Belém.

“Meu irmão comprou o capacete, essa relíquia que estamos ‘namorando’ neste momento. Ele presenteou o meu filho com essa réplica, um símbolo de uma era do automobilismo, marcado pela cor que chama atenção, mas principalmente pelo que ele fazia, o que ele representava ao povo. Todo brasileiro tinha uma relação de proximidade com o Senna, mesmo que pela televisão”, disse.

 

Ensinamentos para a vida

Seu Gasparetto leva o Senna no coração e busca nele, todos dos dias, uma fonte de inspiração para a profissão e também como melhorar como pessoa. Ele encara isso como um desafio na vida.

“O Senna tinha muita dedicação e disciplina. Ele se dedicava tanto, que as reações dele, faziam com que os mecânicos acertassem de uma forma praticamente precisa o motor de seu carro. Ele deixou um legado, que quem dera se eu conseguisse fazer da mesma forma. Tudo que ele fazia era com perfeccionismo. A forma como ele tocava seus negócios, pessoa de extremo caráter, era diferenciado entre os pilotos. Muito mexeram com ele e a resposta que Senna dava era nas pistas. Eu gostaria de poder ter a disciplina dele, determinação, organização, o conhecimento e algo inabalável que ele tinha, que era a fé em Deus”, finalizou.

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