Pesquisa revela crescimento de 7,1% no público gamer brasileiro

A 7º edição da Pesquisa Game Brasil (PGB), identificou um crescimento de 7,1% no público gamer brasileiro em comparação com o ano de 2019. A pesquisa ouviu um total de 5.830 pessoas de 26 estados e no distrito federal durante o mês de fevereiro.

No geral 73,4% dos brasileiros afirmaram jogar algum jogo eletrônico, independentemente da plataforma. A pesquisa também buscou traçar um panorama com o perfil geral do jogador latino-americano, entrevistando 3.229 candidatos distribuídos entre o México, Argentina, Colômbia e Chile.

Números detalham a usabilidade dos jogos (Ilustração)

A pesquisa foi conduzida pela unidade de negócios Go Gamers (Sioux Group), ESPM e Blend New Research que considerou jogadores ou gamers, todos os candidatos que afirmaram jogar jogos digitais de qualquer estilo. Os candidatos também contribuíram com informações relacionadas a frequência de utilização, duração das partidas, conhecimento sobre os jogos, softwares e hardwares relacionados.

“Alguns hábitos que já apresentavam tendência de crescimento em relação ao ano anterior, como conhecimento e consumos dos eSports (cresceu 6,7%) e jogar diariamente, podem ter acelerado ainda mais em detrimento das atuais medidas de isolamento social”, destacou Lucas Pestalozzi, presidente da Blend New Research.

Segundo a pesquisa, os adultos entre a faixa etária de 25 a 34 anos são os que mais praticam os jogos eletrônicos no Brasil, representando um total de 33,6% do público gamer brasileiro, seguido dos jovens com 16 a 24 anos (32,5%). A pesquisa também identificou que as mulheres representam a maioria do público, contabilizando uma participação de 53,8%.

A PGB mostrou que atualmente os gamers brasileiros são divididos por 2 grupos, sendo 67,5% formados por aqueles que não se consideram gamers e 33,5% que se consideram. Com isto o primeiro grupo foi caracterizado como o gamer casual, aqueles que possuem o hábito de jogar, porém em menor frequência. 

O segundo grupo foi caracterizado como o gamer hardcore, que tem os jogos eletrônicos entre os seus principais hábitos diários de consumo.

“Ser um ‘hardcore gamer’ tem mais a ver com a importância dos games na vida do jogador, e não necessariamente está relacionado à quantidade de horas jogadas”, explica Guilherme Camargo, CEO do Sioux Group. “Um bom exemplo seriam as pessoas em idade adulta, que trabalham e têm menos tempo para jogar, mas nem por isso deixam de consumir games e se dedicar a esta atividade”, acrescenta.

Entre os casuais, as mulheres lideram por mais um ano de pesquisa, com 61,9% desse público sendo feminino. Os homens, por sua vez, se identificam mais com o perfil hardcore, com 61,3%. Do ponto de vista de mercado, o hardcore gamer possui uma população menor, mas muito relevante e engajada: jogam três vezes ou mais por semana, em sessões que duram por volta de 3h.

A 7º edição completa da pesquisa PGB já está disponível para o público em uma versão gratuita que pode ser baixada através do site oficial no endereço www.pesquisagamebrasil.com.br

GG:

Mais uma equipe da série A embarca no cenário dos esportes eletrônicos. Dessa vez a novidade ficou por conta do Goiás Sport Club que inicia suas atividades com a modalidade Fifa.

Finalmente a espera acabou com o lançamento oficial de Valorant nesta terça-feira (2). Os desenvolvedores seguem empenhados na adaptação do jogo para o cenário competitivo.

Flamengo negocia cota de patrocínio com a poderosa Amazon. Fred Tanure, diretor do projeto Flamengo e-Sports adiantou a novidade, revelando que a negociação pode ser formalizada em breve.

LAG:

Nesta última sexta-feira (29) o jogador Ranger do Flamengo eSports foi punido pela Riot Games com uma multa no valor de R$ 2 mil reais por apresentar comportamento tóxico durante uma partida, onde ofendeu seus adversários chamando-os de fracassados. Ranger então publicou um texto onde apresentou as desavenças ocorridas no chat do jogo e pediu desculpas pela atitude.