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Remo denuncia ato de xenofobia sofrido pela equipe de vôlei sub-19 em Santa Catarina

Clube azulino disse que fez um Boletim de Ocorrência e que espera que o caso seja analisado pela CBV

O Liberal

O Remo denunciou um ato de xenofobia sofrido pela delegação de voleibol azulina durante o Campeonato Interclubes de Vôlei Sub-19. A competição ocorreu em agosto, em Florianópolis-SC. Por meio de nota, o clube afirmou que registrou um Boletim de Ocorrência pela Delegacia Virtual de Santa Catarina.

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Conforme divulgado pelo Remo, o caso ocorreu durante a partida contra o ELASE-SC. Segundo o clube, as ofensas de caráter xenofóbico partiram de um dos membros da equipe de arbitragem.

"Após sucessivos erros da arbitragem durante a partida, a comissão técnica do Remo, de forma respeitosa, foi conversar com os árbitros do jogo, e um dos membros da arbitragem desrespeitou de maneira acintosa e grosseira a comissão azulina, inclusive com ofensas de caráter xenofóbico. A delegação remista registrou um Boletim de Ocorrência (BO), por meio da Delegacia Virtual de Santa Catarina, relatando todo o ocorrido", detalhou a nota divulgada pelo clube na última terça-feira (30).

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O Remo disse não "tolerar qualquer forma de discriminação ou preconceito, seja ela de natureza racial, étnica, nacional ou de qualquer outra forma" e ressaltou que o esporte deve ser um espaço diverso, de respeito e inclusivo para todos.

O clube azulino também lembrou que a xenofobia é crime e prevê pena de 1 a 3 anos de prisão. Por fim, afirmou estar prestando todo apoio ao time de vôlei e espera que o caso seja analisado e punido pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).

"A diretoria do Remo vem prestando total apoio ao time remista que foi alvo das ofensas xenofóbicas, inclusive a xenofobia regional, que nada mais é do que o preconceito quanto à origem interna da(s) pessoa(s) atacada(s), fato tipificado como crime pelo art. 140 do Código Penal Brasileiro, com pena de reclusão de 1 a 3 anos. Temos plena convicção de que a Confederação Brasileira de Voleibol, junto à sua equipe de governança e de ética, não deixará este ato passar impune", concluiu o comunicado.