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Justiça Mineira manda quebrar sigilos bancários e digitais de Wagner Pires de Sá e de seus diretores

A quebra foi autorizada para averiguar se há indicios de irregularidades envolvendo os membros que comandavam o Cruzeiro entre 2018 e 2019

Valinor Conteúdo
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A Justiça de Minas Gerais determinou a quebra de sigilo bancário dos ex-dirigentes do Cruzeiro. Os sigilos do ex-presidente Wagner Pires de Sá, do ex-vice-presidente de futebol Itair Machado, do ex-diretor-geral Sérgio Nonato, do ex-diretor jurídico Fabiano de Oliveira Costa e do ex-diretor financeiro Flávio Pena serão quebrados para investigação. A informação foi veiculada inicialmente pelo jornal O Tempo e confirmada pelo L!. Serão averiguadas as movimentações bancárias e até digitais, como contas de e-mails que podem conter documentos e mensagens que possam comprovar atividades criminosas do ex-corpo diretivo da Raposa. As investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Civil e Ministério Público. Já há a previsão de dois conselheiros do clube, que foram intimados a depor, de falarem em delação premiada para revelar os possíveis esquemas fraudulentos que seriam realizados no Cruzeiro, como “rechadinhas” entre dirigentes e até jogadores, que dividiam os constantes aumentos salariais que eram autorizados pelo clube.

O MP mineiro havia se manifestado, recebendo em sua sede torcedores e jornalistas que ouviram como estavam as investigações. O ato aconteceu após protestos de torcedores, que cobravam mais ação do órgão para apresentar provas de atos criminosos da antiga diretoria. O promotor Daniel de Sá, responsável pela 11ª Promotoria de Justiça de Combate ao Crime Organizado e Investigação Criminal do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), disse que as apurações de possíveis fraudes cometidas estavam em estágio avançado. Denúncias contra a antiga gestão A diretoria capitaneada por Wagner Pires de Sá é investigada por lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e falsidade ideológica, quebras de regras da CBF, FIFA, que envolviam contratos proibidos de jogadores menores de idade, empresários que não podiam operar no futebol e cessão irregular de direitos econômicos de atletas. As investigações já estavam em andamento desde 2018, mas vieram à tona após reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, no dia 26 de maio de 2019. Ainda recai sobre a antiga gestão, possíveis superfaturamentos de serviços, notas fiscais frias, comissões irregulares para empresários de atletas, aumentos em salários de dirigentes que poderia originar a “rachadinha” e até pagamentos irregulares para conselheiros e a torcidas organizadas.

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