Remo e Paysandu retomarão projeto com fornecedora de energia; torcedores poderão contribuir

No ano de 2007 Remo e Paysandu assinaram um convênio com a Celpa, que arrecadava doações nas contas de energias dos torcedores. Esse projeto foi remodelado e será lançado em breve pela dupla Re-Pa.

O presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, disse em entrevista ao repórter Agripino Furtado, da Rádio Liberal AM, que o a expectativa é muito grande em cima do projeto e que poderá sanar a folha salarial de 200 funcionários do clube.

“Esse projeto é a nossa maior válvula de escape. Conseguimos a parceria com a Celpa, estamos já na fase final, que é a assinatura do convênio, que já até existe, mas estamos remodelando e existe uma expectativa de lançá-lo no Re-Pa. O Paysandu tem cerca de 2 milhões de torcedores no Pará e temos 200 funcionários. Se cada torcedor doar R$1 a gente consegue suportar os 200 funcionários, quando falo em funcionários são comissão técnica, porteiro, atletas. A doação mínima é R$3 e isso é extremamente necessário e conseguiríamos tornar o Paysandu um clube gigante novamente”, disse.

A reportagem de OLiberal.com entrou em contato com o presidente do Remo, Fábio Bentes, que confirmou que o clube também estará com a parceria.

“O Remo fará parte. Ainda vamos marcar isso (lançamento), mas no momento nada certo”, contou.

Em 2007 a parceria visava estruturar o futebol profissional e amador dos clubes, além de quitar débitos das equipes com a fornecedora de energia. Outro ponto acertado no contrato de 2007 era a o repasse de 5% do valor arrecadado para obras sociais. Ainda não foi divulgado os valores que serão doados na taxa de energia. No primeiro contrato os valores eram de R$3, R$7, R$15 e R$30.