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Presidente da Tuna, Graciete Maués assume FPF interinamente nesta segunda (24/01)

Mandatária cruzmaltina deve conduzir o processo eleitoral para a escolha de um novo comandante da Federação. Posse ocorre às 15h, em Belém

O Libreal
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A presidente da Tuna, Graciete Maués, toma posse nesta segunda-feira (24) como a primeira mulher presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF). A cerimônia ocorre às 15h, na sede da FPF, em Belém.

A mandatária cruzmaltina terá, como principal objetivo, conduzir o processo eleitoral para a escolha de um novo comandante da entidade máxima do futebol paraense. Graciete assume o cargo pelo fato da Águia Guerreira ser a afiliada mais velha da FPF. A medida foi tomada devido à vacancia no comando da Federação. 

"O torcedor paraense pode esperar um trabalho justo, que dê condições de igualdade a todos os clubes. Já em relação às eleições, vou procurar conduzir o processo com total liberdade. Vamos procurar agir com total transparência e imparcialidade para ajudar no sucesso do esporte em nosso estado", disse Graciete em entrevista ao O Liberal.

Entenda o caso

O mandato do atual presidente da entidade, Adelcio Torres, terminou no dia 31 de dezembro, sem novas eleições. Às vésperas do pleito, a Justiça suspendeu a escolha do novo comandante da FPF, que ocorreria no dia 28 de dezembro do ano passado. No dia anterior à decisão judicial, a chapa do candidato Paulo Romano, então impugnada da eleição, entrou com uma ação na Justiça para voltar ao pleito.

De acordo com a desembargadora Eva do Amaral, que decidiu suspender a eleição, os motivos foram a violação da Lei Pelé, que estabelece que a comissão eleitoral que deve convocar o pleito - o próprio Adelcio foi quem o fez.

A partir disso, Adelcio seguiu na presidencia da FPF, apoiado no artigo 127 da entidade. Segundo a norma, o mandato do atual presidente deve ser prorrogado automaticamente até a posse dos novos eleitos. A manobra também recebeu a chancela da CBF. 

No entanto, apesar dos apoios legais, Adelcio disse que convidou Graciete para assumir o cargo, de forma interina. Ele disse que, juridicamente, não poderia assinar nenhum documento como presidente. Com a proximidade do início do Parazão, Adelcio disse que chamou a presidente da Tuna para ser presidente interina.

 

 

 

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