Paralisação do Parazão: Itupiranga se isenta de culpa e vê erro da FPF no caso do volante Hatos
Presidente do clube encaminha defesa ao TJD-PA e afirma que se sentiu respaldado pela Federação Paraense de Futebol
Passados alguns dias em silêncio, o Itupiranga enfim se posicionou a respeito das irregularidades envolvendo dois de seus jogadores: o volante Hatos e o atacante Guga. Após serem expulsos e punidos pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Pará (TJD-PA) por atos de indisciplina praticados ainda pelo Crocodilo, ambos seguiram suas carreiras por outros clubes sem que cumprissem as devidas suspensões apenadas pelo TJD-PA. Na última semana, o Paragominas denunciou os dois casos ao próprio Tribunal, que decidiu paralisar o Campeonato Paraense até apurar o ocorrido.
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Na defesa encaminhada ao TJD, formalizada por meio de nota assinada pelo presidente do clube, Izaías Parreiras Alves, o Itupiranga se isenta de culpa e alega que o erro foi da Federação Paraense de Futebol.
Izaías reforça que o julgamento das expulsões de Hatos e Guga foi realizado quando ambos não faziam mais parte do clube e sequer estavam na cidade.
"O atleta [Hatos] não fazia mais parte do nosso quadro funcional, seu contrato foi encerrado no dia 21/05/2021 e este já se encontrava longe da cidade de Itupiranga e, consequentemente, não sabíamos do seu paradeiro", escreveu. Izaías Alves.
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Ele concluiu afirmando que só tomou conhecimento das suspensões este ano. No caso de Hatos, o volante inclusive já tinha atuado ao longo de toda a Segunda Divisão do Paraense pelo Cametá. Assim, Izaías alegou achar que os atletas estavam regularizados perante a FPF.
"Ora, se a Federação havia liberado o atleta [Hatos] para jogo em todas essas partidas, quem sou eu, um leigo, para discordar sobre a sua regularidade no Campeonato? Para mim, ele estaria respaldado pela FPF, portanto nem passou pela minha cabeça duvidar de sua legitimidade no Campeonato, muito menos informar que ele havia sido julgado", afirmou o presidente do Itupiranga.
"Assim, o Sport Clube Itupiranga, frente ao equívoco acontecido, se sente isento de culpa perante este Tribunal, já que o atleta Hatos Athirso da Silva Vida seguiu a carreira após o dia 21/05/2021 normalmente, recebendo salários por clubes filiados à Federação Paraense de Futebol em competições oficiais", encerrou.
Veja a defesa na íntegra
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