Vice da CBF revela como o futebol pode ajudar a enfrentar a crise climática: 'Maior marca do mundo'
Em painel da TED Countdown House, em Belém, dirigente da CBF defende que o futebol brasileiro tem potencial para liderar ações de impacto climático e anuncia meta de neutralizar emissões das competições nacionais.
Em um painel realizado nesta quinta-feira (13), na TED Countdown House, evento paralelo à COP30 que reúne lideranças e iniciativas sobre sustentabilidade em Belém, o vice-presidente da CBF e presidente da Federação Paraense de Futebol, Ricardo Gluck Paul, afirmou que o futebol brasileiro quer assumir um papel mais ativo no enfrentamento das mudanças climáticas.
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O debate, chamado “Da rivalidade no futebol à união: jogando pelo planeta”, foi organizado em parceria com a Earth FC e discutiu como clubes e entidades esportivas podem ajudar a ampliar o alcance da pauta climática. Participaram também André Alves, CEO do Remo; Tiago Xerfan Bentes, CEO do Paysandu; e o ex-jogador Zé Augusto.
Gluck Paul defendeu que o futebol é hoje uma das plataformas com maior capacidade de mobilização do público.
“Não existe marca mais influente no planeta do que o futebol. Ele atravessa todas as bolhas”, disse. Para ele, quando o esporte reconhece sua responsabilidade ambiental, transforma entretenimento em propósito. “A questão do clima passa pela informação: pelas pessoas entenderem o que está em jogo.”
O dirigente revelou que a CBF prepara uma nova estratégia baseada em três frentes — social, ambiental e governança — e que um dos objetivos é tornar a entidade neutra em carbono. “A CBF realiza 25 competições por ano, com mais de três mil jogos, e nossa meta é neutralizar todos os impactos gerados por essas partidas”, afirmou.
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