Ajustes já estão sendo realizados no Mangueirão, diz titular da Seel

O secretário de Esporte e Lazer do Pará, Arlindo Silva, é advogado, tem 60 anos e ostenta experiência como político e gestor para comandar a pasta do esporte no Pará. Ele conversou com a equipe integrada de O Liberal e comentou sobre o seu planejamento para a Secretaria de Esporte e Lazer, objetivando interiorizá-la, além disso, abordou assuntos relativos ao estádio Mangueirão, que passa por ajustes na sua estrutura para receber os jogos do Campeonato Paraense 2019. Durante a semana, a queda dos pedaços de reboco do teto do principal estádio do Pará mostraram a necessidade de reformas. O jogo entre Remo e Tapajós, agendado anteriormente para o dia 20 de janeiro, foi transferido para outra data, ainda não confirmada de forma oficial.    

- Quais perspectivas para o ano de 2019? 
- As perspectivas são grandes. Nós temos vários projetos: vamos trabalhar com Esporte amador. Vamos trabalhar com as escolas, levando o esporte para o colégio. Queremos trabalhar também com as pessoas maior idade, vamos incentivá-los, vamos procurar também, nas periferias, nos bairros, os talentos, a gente vai procurá-los por esse estado afora. 

- Quem é o Arlindo Silva? 
- Arlindo nasceu em 1958. Tem 60 anos. Não parece mas tem (risos). Sou formado em Direito, nasci no Estado do Rio de Janeiro e passei a morar em Ananindeua, agradeço Ananindeua pela acolhida, por ter me recebido de braços abertos. Não é porque eu estou aqui não! Mas vocês fazem parte de um povo acolhedor e eu agradeço muito vocês por estar aqui, por essa chance que estou tendo para representar o esporte aqui no Estado do Pará. Em 2008, iniciei a minha trajetória política em Ananindeua como vereador atualmente. Estou como primeiro suplente do senador Zequinha Marinho. Estou aqui para multiplicar, para acrescentar, para interagir. Tenho experiência internacional. Eu já trabalhei na África do Sul, em Joanesburgo, com trabalho social trabalho social. já trabalhei também em Maputo, capital de Moçambique, trabalho especial. Você sabe que o esporte é um meio até de tirar esses garotos da criminalidade, da vida errada 

- A ideia é que a Seel tenha pólos em regiões do Estado. O senhor acha que isso é viável realizar em quanto tempo? 
- É um projeto. O mais rápido possível. Vou colocar esse projeto em prática e apresentar ao governador. Nós também iremos fazer o a secretaria itinerante: iremos para os bairros, para as periferias aqui da capital. 

- Nessa semana, com a situação do Mangueirão, observamos algumas ideias de implodir o estádio, construir uma Arena. Isso é possível? Ou o ideal seria fazer ajustes no Mangueirão? 
-  O ideal é que façamos pequenos ajustes. Lá na frente, a gente vai vendo as possibilidades porque você sabe que o custo é muito alto e a gente tem que fazer parceria com as empresas, para que possamos arcar com todas essas despesas porque você sabe muito bem que o governo não pode arcar com tudo por ser uma despesa alta. Nós temos agora o Parazão e seria impossível (implodir o estádio). Nós temos a torcida do Remo e em respeito a todas as torcidas, seja remista, seja do Paysandu de todos os clubes, nós iremos fazer o melhor. Tem uma equipe técnica, uma empresa de engenharia que já está fazendo os reparos. 

- O Senhor crê que o Remo jogará lá no próximo dia 27? 
-  Estou torcendo para isso acontecer. Mas você sabe que tu tudo isso não depende de mim: nós temos uma equipe, corpo de bombeiro, engenheiro, que todos estão trabalhando para isso acontecer 

- Alguma mensagem para o torcedor paraense? 
- Eu quero tranquilizar todos os torcedores, porque, o que depender da Seel, com todo o respeito que a Seel e o governo têm para com sua torcida, vamos procurar fazer o melhor. Procurar não! Vamos fazer o melhor para que, no dia 27, a gente venha receber essas torcidas garantindo a segurança de cada um.