Com Mangueirão em reforma, Remo cogita mandar seus jogos para o interior no Parazão 2019
Leão não possui estádio para jogar e espera a liberação parcial do Mangueirão. Sedes alternativas seriam em Paragominas ou Bragança.
A situação do Estádio do Mangueirão, maior palco do futebol paraense, vem intrigando os torcedores do Remo.
O Leão Azul não possui estádio para atuar neste início de temporada e segue no aguardo do Mangueirão, que está interditado para reparos no teto, visto que parte do reboco despencou sobre a arquibancada.
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Em conversa com a reportagem de O Liberal, o diretor de futebol do Clube do Remo, Dirson Medeiros, contou que está procurando um plano B para mandar os seus jogos no Parazão, em caso de interdição completa do Estádio do Mangueirão.
"Estamos procurando um novo local para jogos, mas ainda esperamos o Mangueirão, mesmo com capacidade menor", disse o presidente. "Caso não seja liberado, temos as opções de ir pra Bragança, no estádio Diogão, ou em Paragominas, na Arena Verde. Em Santarém, no Colosso do Tapajós, é longe demais para o torcedor", comentou.
MAS E A CURUZU?
Perguntado se o Remo mandaria seus jogos na Curuzu, estádio do seu maior rival, Dirson disse que é complicado atuar lá e vetou a possibilidade.
"Não chegamos a cogitar a Curuzu, nunca passou na nossa cabeça, é inegável que seria complicado demais atuarmos no estádio do Paysandu", comentou Dirson Medeiros.
O Remo estava com a estreia no Parazão marcada para o dia 20 de janeiro, às 16h, no Mangueirão, contra o Tapajós. O jogo foi adiado por causa dos problemas do estádio.
O Leão foi notificado que não deve jogar a primeira rodada, pois não possui lugar para mandar seus jogos.