Pará cria 9,7 mil empregos formais em setembro e mantém saldo positivo em 2025
Setor de Serviços lidera geração de vagas no estado, enquanto Belém se destaca entre os municípios com maior número de contratações
O Pará abriu 9.775 vagas formais de trabalho em setembro e alcançou saldo positivo de 46.661 novos empregos com carteira assinada no acumulado dos nove primeiros meses de 2025. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O desempenho estadual foi positivo em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O setor de Serviços liderou a geração de empregos, com 4.102 novos postos, seguido por Comércio (2.199), Construção (1.598), Indústria (1.514) e Agropecuária (361).
Entre os novos contratados, a maioria é do sexo masculino, com 6.004 admissões, enquanto as mulheres ocuparam 3.771 vagas. Pessoas com ensino médio completo representaram o principal grupo beneficiado, com 7.796 postos, e os jovens de 18 a 24 anos formaram a faixa etária mais empregada, com 4.418 novas vagas no mês.
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Belém lidera geração de empregos no estado
Belém foi o município com melhor desempenho no Pará em setembro, registrando saldo de 1.829 novos empregos formais e mantendo um estoque total de 310,2 mil vínculos ativos. Logo em seguida aparecem Parauapebas (1.069), Canaã dos Carajás (1.054) e Barcarena (632) entre as cidades com maior saldo de contratações.
O crescimento verificado no estado acompanha a tendência nacional de expansão do emprego formal. Em setembro, todas as 27 unidades da Federação registraram resultados positivos, com destaque para São Paulo (49.052 vagas), Rio de Janeiro (16.009) e Pernambuco (15.602).
Brasil ultrapassa 48,9 milhões de empregos formais
No país, o saldo de setembro ficou positivo em 213.002 postos de trabalho, resultado de 2.292.492 admissões e 2.079.490 desligamentos. O número total de empregos com carteira assinada alcançou o recorde de 48,9 milhões de vínculos ativos. Desde janeiro de 2023, já são mais de 4,8 milhões de vagas criadas.
Entre os setores, o de Serviços manteve a liderança, com 106.606 vagas abertas em setembro, seguido pela Indústria (43.095), Comércio (36.280), Construção (23.855) e Agropecuária (3.167). O salário médio de admissão ficou em R$ 2.286,34.
Os dados do Novo Caged também mostram que homens continuam ocupando a maioria das vagas no país, com 117.145 postos, contra 95.857 ocupados por mulheres. Jovens de 18 a 24 anos responderam por mais da metade das novas contratações no mês, com 110.953 empregos. Pessoas com ensino médio completo representaram o grupo mais contratado, totalizando 142.789 admissões.
No acumulado entre janeiro e setembro de 2025, todos os setores registram crescimento. O maior avanço foi observado em Serviços, com 773.385 novos empregos, seguido de Indústria (273.231), Construção (194.545), Comércio (153.483) e Agropecuária (107.297).
Regionalmente, o Sudeste lidera a geração de vagas no país, com 80.639 novos postos em setembro, seguido pelo Nordeste (72.347), Sul (27.302), Norte (18.151) e Centro-Oeste (14.569).
Vagas nos cinco setores avaliados em setembro
• Serviços: 106.606
• Indústria: 43.095
• Comércio: 36.280
• Construção: 23.855
• Agropecuária: 3.167
Saldos de vagas por Região
• Norte: 18.151
• Nordeste: 72.347
• Centro-Oeste: 14.569
• Sudeste: 80.639
• Sul: 27.302
*Thaline Silva, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do núcleo de Política e Economia
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