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Vendedores de sombrinhas esperam faturar R$ 20 mil com período de chuvas em Belém

Vendas e procura do produto aumentaram no início deste mês com começo do inverno amazônico na capital paraense.

Jéssica Nascimento
fonte

Com o início do inverno amazônico, vendedores de sombrinhas em Belém comemoram o aumento nas vendas e projetam faturar R$ 20 mil por mês nos próximos meses de chuvas intensas. No centro comercial da capital paraense, o movimento já mostra sinais de crescimento, com a procura pelo item essencial para enfrentar o período chuvoso, que começou no início de dezembro. O Grupo Liberal conversou com alguns vendedores na manhã desta segunda (9.12) para saber como o fenômeno climático já movimenta o negócio deles. 

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Luis Mendes, vendedor de sombrinhas há três décadas nas movimentadas avenidas Presidente Vargas e Santo Antônio, celebra a alta nas vendas que já cresceram 10% com as primeiras chuvas do mês. Para atrair mais clientes, ele reduziu o preço do produto, que antes variava entre R$ 30 e R$ 40, para R$ 20. 

image Luis Mendes, vendedor de sombrinhas há 30 anos na Avenida Presidente Vargas e na rua Santo Antônio. (Imagem | Thiago Gomes)

“Eu baixei o preço pra vender mais rápido. Não vou aumentar nos próximos meses. Quero ganhar uns R$ 5 mil a R$ 10 mil por mês de faturamento,” prevê Luis, que em anos anteriores chegou a comercializar de 30 a 40 sombrinhas por dia durante o período mais intenso das chuvas.

Cristiane Lima, com 18 anos de experiência no comércio de sombrinhas, também observa um crescimento expressivo nas vendas. Segundo ela, a procura pelo produto disparou 99% desde o início de dezembro. “Antes da chuva, vendia sombrinhas a R$ 20. Agora, já aumentei para R$ 25. Em janeiro, fevereiro e março, o preço deve subir para até R$ 30 ou R$ 35”, explica a comerciante, que projeta faturar cerca de R$ 100 mil nos próximos meses. 

image Cristiane Lima, vendedora de sombrinhas há 18 anos no comércio de Belém. (Imagem | Thiago Gomes)

“Ano passado, no mês de dezembro, a gente bateu quase uns R$ 50 mil de faturamento”, declarou. Cristiane lembra que, em anos anteriores, chegou a vender até 300 sombrinhas por semana no auge do período chuvoso.

Já Ana Maria Lobo, veterana no comércio de variedades no centro de Belém, destaca que a procura pelas sombrinhas aumentou 80% em sua loja. “Todo mundo tá vendendo bem. Aqui, eu baixei o preço pra R$ 20, enquanto os outros vendem a R$ 25”, relata. Ana Maria planeja manter o preço se os fornecedores não realizarem ajustes. 

“Espero faturar uns R$ 10 mil neste mês e mais de R$ 20 mil nos próximos meses de chuva.” Apesar de décadas no comércio, esta é a primeira vez que ela aposta na venda de sombrinhas, o que já mostra resultados promissores.

O período de chuvas movimenta o comércio local, com vendedores apostando na sazonalidade para alavancar receitas e garantir bons rendimentos no início do ano.

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