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Vendas de itens de Halloween no comércio de Belém ainda estão baixas

Lojistas afirmam que cenário tem sido visto ao longo de todas as datas festivas do ano

Camila Azevedo
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A disponibilidade de itens para as festas de Halloween, típicas do mês de outubro, está a todo vapor no centro comercial de Belém, mas o movimento de saída desses produtos ainda não é o esperado pelos lojistas. O cenário segue a tendência de baixa procura vista em outras épocas do ano, preocupando o setor e o levando a buscar formas de se adaptar, como o investimento nas tendências do momento e o mantimento dos preços baixos.

Paula Sousa, dona de uma loja de variedades localizada na rua Treze de Maio, diz que a procura pelos itens começou, mas, quando comparado com 2022, o interesse dos consumidores teve uma diferença. “Depois do Círio começou a movimentação de procura pelos produtos. Ano passado, foi bem antes. Mas, está começando, está indo bem. Estamos motivados e confiantes de que o movimento vai ser 100%”, frisa a empresária.

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A lojista pontua que sentiu uma diferença de preço nos produtos vindos de fornecedores. Porém, para não espantar os clientes, decidiu não repassar no valor final dos artigos. “Nós buscamos fornecedores com preços bem menores para poder repassar um preço bom para nossos clientes. Tentamos não aumentar os preços, tentamos manter o preço do ano passado. Mas, sim, houve alguns aumentos de produtos”.

“As pessoas procuram muitas fantasias. A gente trabalha também com bastante variedade de fantasias e os adereços, porque no Halloween é mais fácil você compor um look. Você põe uma roupa preta e coloca uma tiara, uma máscara, já dá pra participar dos eventos. As pessoas buscam muitas coisas diferentes, assim, inusitadas. Então, a gente buscou bastante isso para satisfazer a vontade dos clientes”, completa Paula.

Investimento alto

A baixa movimentação não corresponde às expectativas dos investimentos nos itens que foram feitos para a época do Halloween. Para Richarles Halliday, gerente de uma outra loja no comércio de Belém, essa realidade é preocupante, uma vez que o período é o mais estratégico para o empreendimento. “[O movimento] ainda não é o que estávamos acostumados a todos os anos”, afirma.

“Está fraco e o investimento foi alto. Acho que daqui a uma semana, ou dez dias, já começa a melhorar. A cidade de Belém adquiriu muito o Halloween. Americanizou. Então, eu invisto mais nisso do que no natal, por exemplo. Para mim, tempo bom é em julho, que é São João, e o Halloween. Eu não invisto muito no natal. Agora, você compra a mercadoria de Halloween, você pode vender no Natal, no Carnaval. Já fica”, destaca.

Fantasias, itens personalizados e adereços são os principais produtos buscados na loja gerenciada por Richarles, que também evitou repassar o reajuste nos preços para os clientes. “Nós estamos segurando. Em vez de estar ganhando uma porcentagem, nós estamos ganhando menos. Nós não repassamos ainda pro cliente, nem pode, né? Com essa retração que está tendo na economia…”, finaliza.

Economia

Mesmo com os lojistas afirmando que os reajustes foram evitados de serem repassados aos clientes, Johann Sampaio, de 25 anos, notou um aumento de cerca de R$ 10 a R$ 15 em alguns acessórios temáticos do período. “Eu faço compras todo ano, porque vou para várias festas de Halloween, por isso, sempre pesquiso e esse ano está um pouquinho mais salgado. Mas, pesquisando bem, dá para comparar uma peça acessível”.

A tática usada por Johann para economizar é reaproveitar o que já tem em casa e complementar com itens decorativos. “Já gastei R$ 50 e meu orçamento é de R$ 60, está quase finalizando. Eu sempre reutilizo alguma coisa para poder economizar, estimo que, se não fosse assim, gastaria o dobro por conta dos outros gastos também, como tecidos, costureira. Ficaria mais caso”, ressalta.

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