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Vendas de brinquedos devem crescer no comércio de Belém até o Natal

Consumidores já levam crianças para escolher o presente deste ano. Eles dizem que preços estão maiores.

Elisa Vaz
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A chegada do Natal impulsiona a venda de brinquedos, já que muitos pais, tios e avós presenteiam os pequenos com itens de diversão, além de projetos estarem em fase de arrecadação desses produtos para doações. No centro comercial de Belém, visitado pela reportagem nesta quinta-feira (15), o fluxo ainda está moderado e os consumidores esperam que, chegando mais perto da data, as vendas fiquem mais aquecidas.

Vendedora de um dos estabelecimentos que trabalham com brinquedos pequenos, Marisa Baía diz que o movimento ainda está aquém do esperado pela gerência. "Varia muito. Hoje, o fluxo está bom, mas tem dias que ficam bem vazios", conta. Outra coisa que tem muita variação na loja é o tipo de brinquedo escolhido pelos clientes e o preço de cada um, mas, em média, o gasto tem sido até a casa dos R$ 60, e os clientes têm sido mais "básicos", optando por itens menores. "Não está dentro da nossa expectativa, esperávamos mais e no ano passado foi bem melhor". Marisa, inclusive, não tem muita esperança de que o fluxo se intensifique nos próximos dias.

Itens educativos podem ser boa opção

Quem foi ao comércio para fazer compras foi a governanta de hotelaria Naísa Cordeiro, de 53 anos, ao lado do neto, Nícolas, de cinco. Como ele gosta muito de carros de brinquedo, a avó deixou a escolha do presente a critério dele, mas pretende levar mais de uma coisa. Ela não abre mão, por exemplo, de itens educativos, que incentivem a criança no desenvolvimento. "Eu deixo ele livre para escolher alguns e outros eu dou alguns palpites. Só ficar no celular não tem como. E ele gosta de brincar, é importante para a criança", declara.

Sobre os preços, Naísa diz que estão bem variados e até acessíveis. "Dá para comprar ainda. Os tempos são difíceis, mas a gente consegue porque tem variedade, se a pessoa procurar ela vai encontrar", afirma. Embora não tenha estabelecido um limite de gastos para os presentes do neto, a governanta adianta que vai fazer pesquisas antes de escolher os produtos, para economizar.

O comerciário César da Silva, de 43 anos, também decidiu não fazer surpresa para a filha, que também o acompanhou nas compras do presente de Natal. Segundo o consumidor, dessa forma, os pais acabam economizando tempo e dinheiro. "Ela fica mais satisfeita escolhendo o que quer e eu não levo algo mais caro só para agradar. O preço está um pouco salgado neste ano, mas tem que levar, tem que satisfazer a criança, e trazendo ela sai da missão de ficar escolhendo muito", comenta. Além disso, o pai afirma que pesquisar muito não ajuda, porque os preços seguem um padrão - todas as lojas com opções parecidas.

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