Sindicato de Hotéis, Restaurantes e Bares critica não liberação de eventos públicos no Pará

Entidade pondera que locais poderiam seguir a mesma lógica dos eventos fechados, obedecendo a limite de 300 pessoas e protocolos de biossegurança.

Natalia Mello

O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado do Pará (SHRBS-PA) criticou a não liberação de eventos públicos para 300 pessoas no Estado, como ocorreu com eventos privados após a mudança de bandeiramento amarelo para verde nas Regiões Metropolitana de Belém I e II, Marajó Oriental, Baixo Tocantins e Nordeste. A decisão do Governo do Pará foi publicada em edição extra do Diário Oficial na última sexta-feira (9). Casas noturnas, boates e casas de show continuam proibidas.

O assessor jurídico do SHRBS, Fernando Soares, afirma que os eventos poderiam funcionar com o mesmo número de pessoas e seguindo os protocolos sanitários recomendados para o funcionamento. “Nós realmente não entendemos esse posicionamento do governo do estado, porque existe em um evento privado é o mesmo que existe em uma casa noturna. Os protocolos têm que ser seguidos de qualquer maneira. Há mais de um ano esses locais fechados, postos de trabalho se perdendo, empresas fechando e a gente não vê uma solução a curto prazo, uma expectativa de flexibilização”, questionou.

A entidade afirma que a manutenção da proibição gerou insatisfação entre os empresários do setor e, de acordo com informações repassadas pelo Sindicato, atualmente, há pelo menos 50 estabelecimentos, entre casas de show, boates, casas noturnas, que fecharam em Belém no último ano. Fernando pontua que, com a vacinação, os riscos passam a ser controlados e reduzidos, então haveria condição de esses locais voltarem a funcionar.

“Vamos tentar o contato para encontrar uma solução negociada para essas empresas voltarem a produzir. Muitas delas não devem nem voltar a operar, não tem capital, público. É preocupante, sim. A gente vê com bons olhos a mudança de bandeiramento, a normalização das empresas de alimentação fora do lar, agora eventos não poderem realmente complica. A segurança é relativizada, uma série de locais onde tem público aglomerado e não veem risco. Essa posição é discricionária”, acrescenta Fernando.

 

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) esclarece que as medidas instituídas no Decreto Estadual 800/2020 têm como base critérios e estudos científicos desenvolvidos pelo Comitê Técnico e Científico liderado pela Secretaria de Saúde (Sespa), da qual também faz parte a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).

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