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Região norte tem mais de meio milhão de jovens “nem-nem”, segundo Ministério do Trabalho e Emprego

Entre os fatores que influenciam a condição de “nem-nem” estão a informalidade e o desemprego.

Gabi Gutierrez
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Um estudo divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego mostra que o Brasil tem cerca de 5,3 milhões de jovens entre 18 e 24 anos que não estudam nem trabalham — grupo conhecido como “nem-nem”. A maioria é composta por mulheres, muitas delas com filhos pequenos. Na Região Norte, onde vivem 11% dos jovens brasileiros dessa faixa etária, a estimativa é de que aproximadamente 583 mil estejam nessa condição.

Os dados fazem parte da pesquisa Empregabilidade Jovem 2025, que revela também que adolescentes e jovens de 14 a 24 anos somam 33,6 milhões de pessoas, o equivalente a 16% da população do país. A maior parte desses jovens vive no Sudeste (39%), seguido do Nordeste (29%), Sul (13%), Norte (11%) e Centro-Oeste (8%).

Entre os fatores que influenciam a condição de “nem-nem” estão a informalidade e o desemprego. Embora a taxa de desemprego entre adolescentes e jovens tenha caído nos últimos anos — no Norte, passou de 21,9% no final de 2019 para 14,7% no último trimestre de 2024 — a informalidade ainda atinge 60% dos jovens ocupados na região.

O estudo também aponta que a participação dos jovens no mercado de trabalho na Região Norte teve um leve aumento: subiu de 43,8% no final de 2019 para 44,4% no fim de 2024. Mesmo com essa melhora, o índice segue abaixo da média nacional de 50,3%.

Ainda segundo a pesquisa, o número de jovens ocupados no Brasil chegou a 14,5 milhões no final de 2024. Desses, 53% estão empregados com carteira assinada, em sua maioria com salários abaixo da média nacional, que é de R$ 1.854. As ocupações mais comuns são de auxiliar de escritório, vendedor de comércio varejista e assistente administrativo.

A pesquisa ressalta ainda que políticas como o estágio e a aprendizagem profissional têm crescido. O número de estagiários no país saltou de 642 mil em 2023 para 990 mil em 2025. Já os aprendizes eram 633 mil no início deste ano.

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Economia
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