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Puxada por energia elétrica, prévia da inflação em Belém tem alta acima da média nacional

IPCA-15 divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE teve alta de 0,31% em Belém, enquanto a média nacional foi de 0,28%. Energia elétrica residencial aparece com alta de 5% - acima da média nacional - e foi o principal grupo que puxou a alta da inflação na capital paraense

Luciana Carvalho
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Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país — mostrou que Belém apresentou índices superiores a inflação nacional registrada em agosto, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (25). 

No geral, o IPCA-15 divulgado pelo IBGE apontou que Belém teve alta de 0,31%, enquanto a média nacional foi de 0,28%. No Brasil, o índice teve aceleração de 0,35 ponto percentual (p.p.) na comparação com o mês anterior, quando teve queda de 0,07% para julho. Em agosto de 2022, o IPCA-15 foi de -0,73%, aponta o IBGE

A energia elétrica residencial subiu 5%, ficando acima do índice nacional registrada em 4,59% no mês. Já alimentação e bebidas apresentou queda de -1,4% na capital paraense, enquanto no país o resultado de -0,65%

Os índices relacionados a educação em Belém tiveram alta de de 1,09% no mês de agosto, superiores a registrada na média nacional que ficou em  0,71%. O fluxo de subida na capital paraense vem de cursos regulares (1,26%), com reajustes no item ensino superior (2,68%) e de cursos técnicos (3,89%)

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Os itens com maior impacto são da área de saúde e cuidados pessoais, incluindo remédios e produtos de higiene

Ainda de acordo com os dados do IBGE, o aumento da conta de energia elétrica residencial no país, que subiu 4,59% no mês se deu pelo fim da incorporação do Bônus de Itaipu, que foi creditado nas faturas do mês anterior. O IBGE havia constatado, em julho, o principal impacto negativo para IPCA-15 justamente na redução de preços de energia elétrica residencial (-3,45%), por conta do crédito. Além do final do bônus, neste mês também houve reajustes de energia em três capitais pesquisadas pelo IBGE: Curitiba (9,68%), Porto Alegre (5,44%) e São Paulo (4,21%).

Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, sete tiveram alta neste mês, com maior variação vinda do grupo de Habitação (1,08%), que engloba as contas de luz residenciais. O IBGE destaca também um reajuste de taxas de água e esgoto (0,20%) no país.

Veja abaixo a variação dos grupos em agosto em Belém

  • Alimentação e bebidas: -1,4%
  • Habitação: 1,87%
  • Artigos de residência: -0,27%
  • Vestuário: -0,07%
  • Transportes: 0,86%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,26%
  • Despesas pessoais: 0,66%
  • Educação: 1,09%
  • Comunicação: 0,29%
  • Combustível: 1,78%
  • Energia elétrica residencial: 5,00%                                                                                                                                                                                       

 (Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).

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