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Preços de passagens aéreas devem seguir altos em 2023, diz site

Levantamento foi realizado com companhias aéreas e associações do setor; agente de viagens afirma que saída é programar viagens com antecedência

O Liberal
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Se programar, pesquisar e economizar. Quem quiser viajar em 2023, vai precisar aprender na prática o significado dessas palavras. Isso porque os preços elevados do combustível de avião somado à desvalorização do real frente ao dólar devem manter os preços de passagens aéreas nas alturas, aponta um levantamento do UOL. Só ano passado, os preços cresceram 50%.

Com os custos elevados, o segredo é preparar o bolso e se planejar, diz a agente de viagens, Carolina Ferreira, 39. “Sempre aconselho a programar as férias com bastante antecedência, dando preferência a períodos de baixa temporada, em que as passagens estão mais baratas e até os custos no local ficam mais em conta”, indica.

"Às vezes as companhias fazem promoção de madrugada, é bom estar ligado nessas promoções. Mas para viajar com mais segurança, também sugiro que os viajantes optem por comprar passagens com agências que tenham loja física. Pois aquelas que atendem apenas online, oferecem passagens baixas e quando você tem um problema, não tem pra onde correr. Então prefira as agências que possam te atender em qualquer aeroporto. Os agentes conseguem ver trechos mais em conta com preços diferenciados, às vezes até mais barato que um passageiro encontra em sites das companhias”, finaliza Carolina.

Passagens mais caras

A pesquisa do UOL foi feita com as maiores empresas e associações do setor brasileiro para saber o que esperar em 2023. As companhias Gol, Latam e Azul foram unânimes em apostar que, apesar dos custos altos, o brasileiro quer e vai viajar mais, portanto, o mercado deve crescer com investimentos em infraestrutura. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) pontuou que é necessária a revisão da política de preços do querosene de aviação, que afeta o preço final da passagem.

O IPCA-15, que é a prévia da inflação oficial, registrou alta 5,9% em 2022, e as passagens aéreas tiveram elevação de 24,02% no mesmo período. 

Um estudo do buscador de voos Viajala revelou que apenas ano passado, os preços das passagens nacionais aumentaram 55%, em média, entre janeiro e setembro de 2022 em comparação ao mesmo intervalo de 2021. Já em relação ao mesmo período de 2019, ano anterior à pandemia de covid-19, os voos nacionais encareceram 50%, em média. Os dados são de, que analisou as buscas de ida e volta feitas pelos usuários do site.

Expectativas

A funcionária pública Bruna Abreu, 38, costuma viajar de quatro a cinco vezes por ano. Ela conta que apesar dos preços considerados injustos, eles não são empecilhos para desbravar novos destinos.

“Minha única ambição na vida é carimbar passaporte e explorar o mundo. O preço desanima, mas eu não deixo de fazer as minhas viagens por conta de preço, já que eu faço todo tipo de malabarismo, seja para acumular milhas, seja pra comprar passagem barata e aproveitar promoção. O preço é extremamente injusto, mas como se trata da minha paixão, eu corto gastos em outras áreas da minha vida pra poder curtir os meus destinos”, relata Bruna.

Animada para viajar sem as restrições sanitárias impostas pela pandemia da covid-19, ela já tem três viagens planejadas para 2023 e conta o segredo para dar conta. “Ainda estamos em janeiro e eu já tenho três passagens compradas e mais umas três viagens em fase de concepção. Quem gosta desse hobby precisa saber se planejar. Eu sempre fico atenta a queda de preços de passagens, pacotes imperdíveis, assino newsletter de sites especializados, tenho alerta no celular de companhias aéreas, enfim, são vários esquemas para não deixar uma oportunidade imperdível passar e seguir pagando um pouco mais barato”, descreve.

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Economia
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