Preço do pescado apresenta queda, mas continua caro, diz Dieese
O balanço de preços foi realizado com 38 tipos de pescado mais consumidos na capital
De acordo com as pesquisas realizadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) e a Secretaria Municipal de Economia de Belém (Secon), o preço da maioria dos pescados comercializados na capital paraense apresentaram queda pela quarta vez neste ano.
Os estudos analisaram, semanalmente, o preço de 38 tipos de pescados mais consumidos, além do camarão regional e caranguejo. A queda no valor dos alimentos foi verificada no mês passado (Julho de 2021), entretanto, o balanço aponta que tanto nos sete primeiros meses deste ano (Jan-Jul/2021) quanto nos últimos 12 meses o pescado continua caro.
As maiores quedas ocorreram nos preços dos Cangatá (-19,62%), seguido do Peixe Pedra (-9,12%) ; Bagre (-7,39%); (Tamuatá (-5,05%); Arraia (-3,93%); Gurijuba (-3,90%); Mapará (-3,79%); Curimatã (-3,37%); Pescada Branca (-3,10%); Traíra (-2,67%); Sarda (-2,63%); Corvina (-1,96%); Cação (-1,57%); Pirapema (-1,49%) e o Aracu (-1,20%).
No entanto, também no mês passado, algumas espécies apresentaram aumentos como a Piramutaba (+11,10%), seguida do Tucunaré (+10,49%); Surubim (+5,79%); Tambaqui (+5,17%); Pratiqueira (+3,98%); Xaréu (+3,91%); Peixe Serra com alta de 3,38%; Pescada Gó (+2,99%); Uritinga (+2,32%); Dourada (+1,54%) e a Tainha (+1,34%).
Com a variação nos preços, muitos paraenses precisaram diminuir o consumo de pescado da rotina alimentar. “Apesar de gostar muito de peixe, eu tive que dar uma pausa no consumo por causa do preço. Espero que com os valores diminuindo eu possa voltar a comer o meu peixe preferido, que é dourada”, afirma Marcel Monteiro, servidor público.
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