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Preço do frango continua em alta na Grande Belém

Segundo o Dieese, no acumulado de 12 meses (agosto/2020 a julho/2021), aumento foi de 35%.

Natalia Mello
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Um levantamento de preços feito pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) feito de 4 a 9 de setembro revela que o preço do frango continua subindo em municípios da Grande Belém. A pesquisa foi feita em feiras livres, supermercados e mercados municipais, e pode ser encontrado, resfriado, com preços que variam entre R$ 11,15 e R$ 14,99. O aumento acumulado de 12 meses, de agosto de 2020 a julho de 2021 chega a 35%, superando a inflação, calculada para 9,85% para o mesmo período.

Para a recepcionista Cristiane Vale, é perceptível o aumento da proteína, uma das mais consumidas pelo paraense e brasileiro, especialmente pelo preço ser mais acessível. Mas, para ela, o novo cenário preocupa. “Eu lembro que era R$ 9,90 o peito, mas já comprei de R$ 16,17, depende muito da marca. Ainda não dá para deixar de comer, porque continua sendo o mais barato, mas o jeito é comprar marcas menos conhecidas, porque a carne vermelha também está cara demais. Antes comíamos outros cortes de frango, tipo asa, coxinha. Mas, como aumentou, comemos só o peito mesmo”, afirma a jovem de 26 anos, que divide a casa e as despesas com a mãe.

O preço do frango congelado foi encontrado, pelas equipes do Dieese, por preços que variam entre R$ 8,88 a R$ 12,99; já o frango vivo comercializado na região metropolitana de Belém está custando entre R$ 7 e R$ 8. A Associação Paulista de Supermercados (Apas), em pesquisa divulgada na última semana, aponta que os últimos reajustes da energia elétrica tem sido um dos causadores desse aumento no preço do frango. De janeiro à julho, o Dieese aponta que a alta acumulada foi de 6,5%.

A comerciante Ana Eleali tem um ponto de venda próximo ao Complexo do Ver-o-Peso há 18 anos. Ela conta que vem percebendo o aumento do produto constantemente e que, por isso, a demanda tem sido menor, mas depois do primeiro caso da doença da urina preta registrado na capital, a procura estabilizou. Mesmo assim, os clientes têm reclamado.

“Nos últimos 15 dias, aumentou muito, às vezes três vezes até na mesma semana. E no congelado, no resfriado, no que a gente vende em cortes. Então, um frango assado que a gente vencia antes a R$ 30, R$ 32, hoje chega a R$ 40, R$ 45. Aumenta 50 centavos, um real. A gente vem observando e tem gente que reclama, mas tem também os que deixam de comprar. Mas não é só o frango, né. Tudo aumentou. O ovo hoje está muito caro, uma cuba chega a custar 20 reais. Difícil”, finaliza.

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Economia
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