Preço da gasolina se mantém em baixa em postos, em Belém
Sindicombustíveis emitiu nota sobre elevação dos preços, mas motoristas não perceberam aumento até à noite desta terça-feira (30)

Apesar da expectativa do aumento do preço da gasolina e do etanol, em razão da nota emitida, nesta terça-feira (30), pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Pará (Sindicombustíveis), motoristas não confirmaram a elevação dos valores, até à noite desta terça-feira (30), em Belém.
O Sindicombustíveis emitiu nota informando que “os preços do etanol hidratado e da gasolina devem ficar mais caros nos postos do Pará ainda nesta terça-feira (30), em decorrência das distribuidoras de combustíveis terem reajustado os novos preços no sistema". No entanto, o reajuste não se confirmou.
Em dois postos de combustíveis, nos bairros do Marco e de Fátima, na capital paraense, os preços praticados seguiram inalterados desde a semana passada, quando a Petrobras anunciou nova política de preços para os combustíveis e houve queda nos valores.
No posto da avenida Duque de Caxias esquina com a travessa Lomas Valentinas, no Marco, a gasolina estava a R$ 4,99; o etanol a R$ 4,69; e a gasolina aditivada a R$ 5,59.
“Desde que houve o anúncio de queda de preço pela Petrobras, é a primeira vez que abasteço, faz tempo que eu não encho o tanque, mas caiu sim. Eu pagava, o litro, a R$ 5,20, e agora, e agora estou pagando a R$ 4,99”, disse o técnico de áudio do Teatro do Sesi, em Belém, Sílvio Amorim.
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“É uma redução ilusória, pequena, mas caiu sim”, acrescentou Sílvio, informando que abastecia o carro no posto da Duque, porque o encontrou sem fila. Mas normalmente abastece no posto da avenida José Malcher esquina com a travessa Castelo Branco, em São Brás, onde o preço da gasolina também está R$ 4,99.
Já no bairro de Fátima, no posto da avenida Antônio Barreto com a travessa 9 de Janeiro, os preços na tabela indicavam o diesel a R$ 5,39; e a gasolina a R$ 4,99. Acompanhado da esposa, o bombeiro militar Luis Alfredo Silva Belisa dos Santos abastecia o carro e disse que sentiu redução no preço nos últimos dias, mas não como o esperado. “Eu pagava R$ 5,50, eu esperava uma queda maior. Eu gasto por volta de R$ 200, para encher o tanque, então a minha economia é de 15 a 20 reais”, afirmou o militar.
Ainda na nota, o Sindicombustíveis afirma que “o consumidor pagará por dois aumentos consecutivos, visto que já é previsto, a partir de 1 de junho, aumento nos preços por ocasião da alteração do ICMS nos Estados".
Como se trata de um reajuste nas distribuidoras, não há como estimar um aumento médio, já que vai depender de cada fornecedor de cada posto. Fontes da Redação Integrada de O Liberal ligadas do setor empresarial dizem que em alguns postos os aumentos podem ser de R$ 0,03 a R$ 0,05. A estimativa para o próximo reajuste por conta da alíquota do ICMS deve girar em cerca de R$ 0,14.
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